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Tropa de Choque ocupa aos poucos o Carandiru; há três mortos

Domingo, 18 de fevereiro de 2001, 19h06
Soldados da Tropa de Choque ocupam aos poucos os pavilhões do complexo penitenciário do Carandiru. O primeiro pavilhão ocupado pela polícia foi o do hospital, onde 40 reféns foram libertados. Os cerca de dez mil presos rebelados mantêm perto de sete mil reféns, destes cerca de 1.750 crianças.

De acordo com informações da polícia, há pelo menos três mortos e três feridos até agora no Carandiru. De acordo com o pronto-socorro do Santana, um agente penitenciário foi atendido com fratura exposta na perna e um preso com um tiro na cabeça. O hospital Mandaqui confirma outro ferido em estado grave.

Os detentos têm armas e granadas e usam os rádios dos agentes penitenciários para se comunicar. Um porta-voz dos presos negocia com os policiais militares a rendição dos rebelados e a libertação dos reféns. A Polícia Militar havia dado prazo até as 18h15 para a libertação de todos os reféns, mas não ocupou à força todos os pavilhões, como havia ameaçado.

A situação é tensa também do lado de fora do presídio, onde vários familiares acompanham a situação. A cada chegada de novas tropas da PM, os familiares protestam, gritando "Assassinos, assassinos".

As 19 rebeliões que acontecem hoje em todo o Estado de São Paulo são organizadas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), quadrilha que atua dentro das penitenciárias. Os motins são uma demonstração de força do PCC, que teve cinco de seus principais líderes transferidos do Carandiru na última sexta-feira. Os organizadores das rebeliões seriam, de acordo com a PM, Jonas, Macarrão, Frederico, Bolete e Airton (o Sombra). O governo de São Paulo afirma que não foram registradas fugas desde o início das rebeliões.

Massacre em 1992 - Há quase nove anos, a Tropa de Choque da Polícia Militar invadiu o Carandiru para acabar com uma rebelião no Pavilhão 9. A invasão resultou na morte de 111 detentos, o que gerou críticas de entidades de direitos humanos contra o excesso de violência dos policiais.

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Redação Terra

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