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Tropa de Choque invade o pátio e o complexo do Carandiru

Domingo, 18 de fevereiro de 2001, 17h23
Cerca de 200 soldados da Tropa de Choque entraram no Complexo Penitenciário do Carandiru, mas ainda não começaram a ação para acabar com a rebelião que começou perto das 13h e fez cerca de sete mil reféns, entre eles a cantora Simony. Oito mil presos estão rebelados e, de acordo com a polícia, há 1.750 crianças mantidas como reféns.

Familiares que estão do lado de fora do presídio, ao verem a entrada dos policiais, começaram a gritar "assassinos, assassinos" e a jogar frutas e pedaços de madeira contra os oficiais da cavalaria que fazem a guarda da parte externa do presídio. Mais duas bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas para conter os familiares.

De acordo com uma das pessoas que está do lado de fora do presídio, três presos teriam sido retirados ensagüentados de dentro do Carandiru. Não há informações oficiais de mortos ou feridos entre os rebelados.

As 17 rebeliões confirmadas pela polícia que acontecem hoje em todo o Estado de São Paulo são organizadas pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), quadrilha que atua dentro das penitenciárias. Os motins são uma demonstração de força do PCC, que teve cinco de seus principais líderes transferidos do Carandiru na última sexta-feira. Os líderes que teriam organizado as rebeliões seriam, de acordo com a PM, Jonas, Macarrão, Frederico, Bolete e Airton (o Sombra).

Massacre em 1992 - Há quase nove anos, a Tropa de Choque da Polícia Militar invadiu o Carandiru para acabar com uma rebelião no Pavilhão 9. A invasão resultou na morte de 111 detentos, o que gerou críticas de entidades de direitos humanos contra o excesso de violência dos policiais.

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Redação Terra

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