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Juiz decreta prisão temporária de diretor do Estadão

Segunda, 21 de agosto de 2000, 12h22min
Atualizado às 20h50
O juiz Maurício Valala, da 2.ª Vara Criminal de Sorocaba, decretou na madrugada de hoje a prisão temporária de Antonio Marcos Pimenta Neves, de 63 anos, diretor de redação do jornal "O Estado de S. Paulo", suspeito do assassinato da jornalista Sandra Gomide, de 32 anos, sua ex-namorada.

O crime aconteceu domingo, por volta das 14h30, no Haras Setti, em Ibiúna, interior de São Paulo. Sandra foi morta com um tiro nas costas e outro na cabeça. Para fundamentar o pedido de prisão temporária - com prazo máximo de 30 dias -, o delegado Lincoln Amorim Kunisawa, assistente da Delegacia de Ibiúna, afirmou que testemunhas ouvidas disseram ter visto o suspeito deixando o local do crime.

Uma delas, Deomar Setti, o dono do haras, teria ouvido Sandra gritar: "Não, não, Pimenta." Setti teria ouvido disparos e visto o suspeito sair do local num automóvel Clio.

O delegado Kunisawa foi à casa do juiz, responsável pelo plantão judiciário de Sorocaba no fim de semana. Eram 3h40. Poucos minutos depois, saiu com o mandado de prisão. O juiz explicou ter decretado a prisão temporária porque o acusado "ausentou-se do local dos fatos."O juiz Valala disse que o inquérito, quando concluído pela polícia, será encaminhado para o Fórum Criminal de Ibiúna.

Surpresa
O advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende o jornalista Pimenta Neves, ficou surpreso com a decretação da prisão temporária. "Foi desnecessária." Segundo o advogado, seu cliente vai se apresentar à polícia assim que o delegado que preside o inquérito marcar o dia e a hora. Disse ainda que se trata de um crime passional e Pimenta Neves, quando se apresentar à polícia, vai entregar a arma que possui. O inquérito da morte de Sandra está sendo presidido pelo delegado Marcelo Damas, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Na noite de domingo Damas esteve em Ibiúna e ouviu o proprietário do haras, a mulher dele, o cunhado e um empregado. Esta semana poderá ouvir os pais e o irmão de Sandra.

A perícia do local do crime, feita pelo DHPP e o laudo necroscópico elaborado pelo Instituto Médico-Legal (IML) deverão ser concluídos em 30 dias.

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Agência Estado

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