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Chacina de portugueses no Ceará causa revolta
Uma viagem de turismo e negócios acabou em tragédia para seis portugueses no dia 12 agosto, em Fortaleza (Ceará). Os turistas, todos empresários da construção civil, foram barbaramente assassinados na praia do Futuro, em um crime que teve alta repercussão em Portugal e causou revolta no país europeu.

Na mesma noite em que desembarcaram na capital cearense, Joaquim Silva Mendes, de 52 anos, Joaquim Manuel Pestana da Costa, 49 anos, Joaquim Fernandes, 57 anos, Manoel Joaquim Barros, 55 anos, Vítor Manuel Martins, 53 anos, e Antônio Correia Rodrigues, 42 anos, foram mortos a tiros, facadas, pedradas e pauladas. Depois, foram e enterrados na barraca do também português Luiz Miguel Melitão Guerreiro, 31 anos.

O primeiro a confessar o crime foi o comparsa de Melitão, Leonardo Matos, conhecido como Tronco. O português, preso no Maranhão no dia 23, acabou confessando a autoria dos assassinatos, cometido junto de Leonardo e outras quatro pessoas já identificadas. Ele disse ter seqüestrado os conterrâneos com a ajuda da mulher, Maria Leandro Cavalcanti. Quando foi preso, Melitão tinha consigo R$ 15 mil em dinheiro. Os corpos foram encontrados sob uma placa de cimento de 80 centímetros de espessura no dia 24.

Até o dia 24, foram registrados R$ 53 mil em saques das contas dos portugueses e em compras feitas com cartões de crédito. Melitão, que era conhecido do grupo e atraiu os conterrâneos para o Brasil, falsificou as assinaturas e utilizou todos os cartões. Ele acabou reconhecido pelos vendedores das lojas em que fez compras.

Segundo o delegado da Polícia Federal (PF) responsável pelo caso, a ordem para a execução foi de Melitão, que ligava insistentemente para Portugal a fim de atrair o grupo para Fortaleza. "Eles tentaram reagir e ele então mandou matar a todos", contou Leonardo. O desaparecimento dos portugueses mobilizou as polícias Federal e Civil de três Estados – Maranhão, Piauí e Ceará – e contou ainda com a ajuda da Interpol e da Polícia Judiciária portuguesa.

Leia mais:
» IstoÉ: A barbárie na Praia do Futuro
» Saiba o roteiro do crime

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