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Clonagem humana gera polêmica no início do século 21
O microscópio da ciência conseguiu ver em 2001 além das moléculas e dos genes e penetrou, com as células-mãe e a clonagem, nos pontos mais obscuros da natureza humana. O término do Mapa do Genoma Humano, os novos inibidores das enzimas que governam o vírus HIV e a guerra genética que será feita contra os vírus, são conquistas deste ano prolífico em avanços para a saúde.

Todos os olhos estão voltados à mais promissora das possibilidades abertas, a das células-mãe embrionárias, que podem mudar para sempre as expectativas dos doentes do mal de Parkinson, de Alzheimer, esclerose múltipla, diabetes e inclusive do câncer. Elas suscitaram ainda uma das maiores polêmicas entre a ciência e a sociedade, porque abriram a porta à temível clonagem humana. Qualificada como uma técnica "ineficaz e imperfeita" por cientistas como Iam Wilmut, "pai" da ovelha Dolly, a clonagem encontrou nas células-mãe sua primeira razão de ser.

Em novembro, a pequena companhia de biotecnologia Advanced Cell Technology, de Massachusetts, anunciou que havia conseguido clonar células humanas. De nada serviram as explicações de que esta clonagem tem fins terapêuticos e não é dirigida a obter um ser humano completo. A porta se abriu e esta possibilidade, que ainda é viável em outros países, pode ser fechada nos Estados Unidos, onde as organizações religiosas e antiaborto já se manifestaram totalmente contrárias.

A clonagem teve a maior atenção do público, mas outras pesquisas seguiram, explorando outros campos da medicina. Cirurgiões do Hospital Judaico de Louisville, em Kentucky, implantaram em julho o primeiro coração artificial totalmente autônomo em um paciente com uma doença cardíaca terminal. Já os pesquisadores do Genoma Humano avançaram no campo dos SNIP, as variações de uma única letra dentro de um gene que podem conter a chave de várias doenças.

Também em 2001, as companhias farmacêuticas desenvolveram novos inibidores de enzimas que administram o modo como o vírus da aids infecta as células do sistema imunológico. Outros pesquisadores intensificaram esforços na batalha contra os vírus, desenvolvendo remédios antivirais, destinados a bloquear os vírus que atualmente não têm inimigos entre os antibióticos.

EFE

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