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Ex-chefe de Estado do Camboja nega participação em genocídio

Sexta, 17 de agosto de 2001, 08h33
O ex-chefe de Estado durante o regime do Khmer Vermelho, Khieu Sampham, negou hoje qualquer responsabilidade no genocídio do Camboja e pediu perdão pelas atrocidades cometidas enquanto o grupo maoísta reteve o poder.

Khieu Sampham, artífice do plano de converter o Camboja em uma imensa comunidade agrária, indicou através de uma carta dirigida à opinião pública que, durante o regime do Khemer Vermelho, de abril de 1975 a janeiro de 1979, nunca teve poder para decidir.

Cerca de 2 milhões de pessoas, um quarto da população cambojana, morreram devido a hambruna, doenças e purgas ordenadas pela cúpula do Khemer Vermelho durante os quase quatro anos que durou o experimento maoísta.

"Todos sabem, irmãos e irmãs, que durante o regime do Kampuchea Democrático eu não contava com o poder ou o direito de ordenar que se matasse ou prendesse", disse Khieu Samphan em sua carta.

Embora Khieu Sampham tenha ocupado a chefia do Estado, o poder estava em mãos do máximo dirigente do Khmer Vermelho, Pol Pot, morto em abril de 1998 e que durante o regime ostentou o cargo de primeiro-ministro.

Khieu Sampham, de 70 anos, antigo jornalista e doutor em Economia pela Universidade de Paris, foi quem propôs à cúpula do Khmer Vermelho, entre outras medidas, a abolição da moeda, o fechamento das escolas e a proclamação do "ano zero".

Após tomar Phnom Penh em abril de 1975, o Khmer Vermelho esvaziou a capital e outras cidades e forçou a seus residentes a se dirigirem até as áreas rurais para trabalhar nas comunidades agrárias.
EFE

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