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Jerusalém: cidade sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos

Quarta, 19 de julho de 2000, 14h02min
Jerusalém, com mais de 3.000 anos de antigüidade, e cujo setor leste é objeto na cúpula de Camp David de árduas negociações entre israelenses e palestinos, se reveste de um caráter sagrado para judeus, muçulmanos e cristãos.

Durante 19 anos, entre 1948 e 1967, Jerusalém esteve dividida entre Israel e o reino da Jordânia. Mas então era uma divisão de fato, como resultado da primeira guerra israelense-árabe, pois a linha de cessar-fogo separava os setores ocidental (judeu) e oriental (árabe).

Proclamada capital do estado de Israel em 1948, Jerusalém oeste nunca foi reconhecida como tal pela comunidade internacional, que tampouco reconheceu a anexação unilateral da parte oriental da Cidade Santa após a guerra dos Seis Dias em junho de 1967.

Desde então, Israel transformou o caráter da cidade. Hoje a superfície do município é o triplo da superfície ocupada por Jerusalém (leste e oeste) em 1967, devido à construção de um cinturão de onze bairros judeus na periferia da cidade árabe. O bairro número onze, Khar Homa, está ainda em pleno desenvolvimento.

Também se triplicou a quantidade de população da cidade: em 1967 era de 200 mil habitantes (130 mil judeus e 70 mil palestinos no leste) e atualmente são 600 mil, dos quais mais de um terço vivem nos novos bairros judeus do leste.

Duzentos mil palestinos vivem na parte oriental da cidade. Têm um visto de residência permanente mas não a cidadania israelense. Queixam-se da diferença considerável do ponto de vista do gasto público entre os bairros árabes, onde a infraestrutura é sumária, e os bairros judeus.

A Cidade Santa é o coração do setor oriental. De fato é a Jerusalém histórica, anterior à construção do primeiro bairro, em 1860, fora das muralhas.

No perímetro de Jerusalém se encontram os lugares mais sagrados do cristianismo (Santo Sepulcro) e do judaísmo (Muro das Lamentações), assim como o terceiro lugar santo do Islã (a esplanada das mesquitas, com a mesquita Al Aqsa).

O Vaticano quer que um estatuto especial, garantido internacionalmente, assegure o caráter sagrado e universal de Jerusalém e de seus lugares santos.

AFP

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