Shantala, olho no olho e muito carinho
A Shantala é uma técnica milenar, transmitida de mãe para filha, trazida da Índia em 1979 pelo médico Frèdérick Laboyer, um defensor do parto humanizado e autor do livro “Nascer Sorrindo”. O conhecimento foi transmitido por uma mãe paraplégica, que apesar da dificuldade, massageava seu bebê diariamente e transmitia no sorriso e doçura os benefícios da técnica, que traz a sensação uterina à criança por fazer os pequenos sentirem os contornos do corpinho. “A Shantala é uma massagem completa porque alia a qualidade do toque, intenção, interação mãe e bebê, técnicas de polarização e posições de yoga, além de todos os benefícios para o corpo e relacionamentos”, afirma a psicopedagoga da Gerar Escola de Pais, Vera Iaconelli. A massagem exige apenas um óleo mineral de boa qualidade, que facilita o deslizamento das mãos. O ambiente deve ser arejado e tranqüilo para não desviar a atenção do bebê e, logo após aplicar a técnica, a mãe deve dar um banho rápido no bebê. A criança deve estar com o estômago vazio, mas não com fome. O ideal é que falte aproximadamente de 30 a 40 minutos para a próxima mamada. “A Shantala pode ser feita a partir do primeiro mês e seguir até quando mãe e filho quiserem”, explica a profissional. As crianças que estiverem em estado febril ou com qualquer tipo de infecção não devem receber a massagem. Fotos com o passso-a-passo da shantala.
Camila Tavares / Especial para o Terra
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