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Ronaldinho vai embora sem dar tchau
Quinta-feira, 10 Maio de 2001, 02h13

Porto Alegre - O atacante Ronaldinho só sentirá falta do pagode e dos amigos em Paris. Do Grêmio, onde passou atuando os últimos 14 anos, começando na escolinha até chegar aos profissionais, o jogador não guarda boas lembranças.

Na noite de quarta-feira, antes de embarcar para a capital francesa, ao lado do irmão e procurador Assis, o craque sequer quis deixar uma mensagem de despedida para os torcedores. "Não tenho nada a dizer. Tudo passa na vida. Na França, vou ter tudo aquilo com que um jogador sonha. Aquilo lá é bom demais".

Há muitas evidências de que o Grêmio é mesmo coisa do passado para Ronaldinho. Uma delas: desde o fim do contrato, dia 15 de fevereiro, o jogador garante não ter assistido sequer a um jogo do ex-clube, nem mesmo pela TV.

Nas poucas vezes em que esteve no Estádio Olímpico depois de iniciada a batalha jurídica entre o clube e seu advogado Sérgio Neves, procurou apenas funcionários da cozinha, roupeiros e massagistas, além dos jogadores Tinga, Eduardo Costa, Cláudio e Eduardo Martini, seus melhores amigos. "Só procuro quem me trata bem", justificou, deixando transparecer uma forte mágoa do ocorrido na audiência realizada dia 20 de abril, na Justiça do Trabalho.

Naquele dia, o presidente José Alberto Guerreiro nem o cumprimentou. Em fevereiro, quando surgiu a informação da assinatura do pré-contrato com o Paris Saint-Germain, o vice de futebol, José Otávio Germano, chegou a deixar a casamata do gramado principal do Olímpico ante a chegada do meia.

Ronaldinho embarcou para a França convicto de que o Grêmio não fez tudo o que poderia para mantê-lo. Ou, pelo menos, demorou demais a valorizá-lo. "O Grêmio está preocupado comigo? Logo agora?", espantou-se, ao saber que o clube, temendo uma grave lesão, não aceitaria sua inclusão em dois amistosos do Paris Saint-Germain na Ásia sem um seguro de R$ 84 milhões.

Como os amistosos foram cancelados, Ronaldinho ficará só treinando no novo clube até o início das férias dos seus novos companheiros, no fim do mês.

A rotina de trabalho já se inicia na sexta. E será intensa. Mesmo em boa forma, o jogador pretende intensificar os trabalhos físicos. A razão é simples. Ronaldinho espera ser convocado pelo técnico Émerson Leão para disputar a Copa das Confederações, a partir do dia 30 deste mês, no Japão e na Coréia. "É claro que ele merece ser convocado. Tem tanto jogador sem qualidade por aí sendo chamado", comenta Assis.

Ronaldinho também aproveitará a estada na França para escolher com calma sua nova residência. Quando for em definitivo para Paris, em julho, Ronaldinho levará pelo menos dois amigos, além da mãe, Miguelina, e a irmã, Deise. É com essa base familiar que ele pretende superar os problemas de adaptação na França.

Dificilmente, mesmo com toda a sua fama, o jogador receberá na Europa manifestações tão calorosas como as de quarta, quando se dirigia ao portão de embarque no aeroporto Salgado Filho. "Que Deus te acompanhe, meu filho", disse a torcedora Neusa de Souza, moradora de Alvorada, abraçando calorosamente o craque, enquanto outras pessoas, muitas delas coloradas, esperavam por um último autógrafo.

Agência RBS


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