Rio - Só um problema está atrapalhando a permanência do meia Ramon nas Laranjeiras: dinheiro. Segundo o superintendente de futebol do Fluminense, Paulo Angione, o preço que o tricolor terá que pagar pela rescisão do contrato do jogador com o Atlético-MG é muito alto.

"O Fluminense tem o direito de comprá-lo. O máximo que o Atlético pode fazer é exigir os US$ 3,5 milhões previstos. Trata-se de um excelente jogador, mas o valor é muito alto para o mercado interno brasileiro", disse ele, acreditando que a situação esteja definida até junho, quando termina o prazo do empréstimo.

Enquanto os dirigentes discutem sua situação, Ramon já tomou uma posição. O meia não esconde de ninguém o desejo de permanecer nas Laranjeiras. "Tenho prazer em jogar aqui. O ambiente entre os jogadores, a comissão técnica e os dirigentes é ótimo. Minha alegria é tanta em defender o Fluminense que, em apenas um mês de clube, já fui cotado para a Seleção. No que depender de mim, não saio", garantiu o jogador.

Ramon deixou o Atlético-MG após alguns atritos com o técnico Abel Braga. Com a provável saída de Abel, o clube mineiro, sem dinheiro para grandes contratações, espera a volta do jogador como reforço para o Campeonato Brasileiro.

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