CAPA ESPORTES
 Últimas
 Resultados
 Esportes Show
 Imagem
 Calendário 2001
 Notícias por e-mail
 Chance de gol
 Futebol
 Últimas Notícias
 Estaduais
 Regionais
 Libertadores
 Eliminatórias 2002
 Europeus
 Arquivo
 Fórmula 1
 Automobilismo
 Tênis
 Basquete
 Vôlei
 Surfe
 Aventura
 Mais esportes
 Colunistas
 Especiais
 Fale com a gente




 Fale com a gente



 SHOPPING



Futebol
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Doações mal explicadas complicam Teixeira
Terça-feira, 10 Abril de 2001, 19h16
Atualizada: Quarta-feira, 11 Abril de 2001, 09h18

Porto Alegre - A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) doou R$ 5,138 milhões para campanhas eleitorais, federações e associações.

O valor foi revelado ontem durante o depoimento do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que teve sua imagem arranhada na CPI da Nike, em Brasília.

Teixeira foi sabatinado pelos integrantes da CPI sobre diversos assuntos, mas o ponto mais discutido foi a doação eleitoral. O presidente da CBF disse que o critério de escolha privilegiou pessoas ligadas ao futebol. Mas algumas verbas tiveram destinos estranhos, como a Associação dos Funcionários da Polícia Federal. O dirigente justificou que a verba foi para despesas de um torneio interno.

As doações da CBF a políticos, feitas a um mês das eleições de 1998, também foram parar no cofre de uma empresa de Manaus, a Indústria e Comércio de Malhas Alex Ltda. O dinheiro – R$ 14,9 mil – foi repassado a título de “auxílio” à Federação de Futebol de Rondônia. Teixeira disse que não tem conhecimento de que o dinheiro passado à essa federação teria ido para uma empresa particular. Ele prometeu enviar à CPI informações da operação.

O deputado Jurandil Joarez (PMDB-AP) disse que a CBF cometeu crime eleitoral, quando fez doações de campanhas depois da realização das eleições. Em 9 de outubro de 1998, a CBF doou R$ 50 mil para o deputado Carlos Santana (PT-RJ).

O deputado Edurdo Campos (PSB-PE) questionou Ricardo Teixeira sobre a compra de um imóvel em Búzios (RJ), avaliado em R$ 1 milhão, que não consta em sua declaração de renda. A Receita Federal investiga a suspeita de sonegação de impostos na transação, feita pela empresa Minas Investimentos S/A, da qual Teixeira é sócio.

O dirigente disse que houve uma mudança nos estatutos da CBF transformando a entidade em empresa, mas os deputados não encontraram alteração no estatutos.

Teixeira se queixou de dificuldades econômicas na CBF a partir de 1995, o que resultou um déficit de US$ 1 milhão por ano, desde que a entidade abriu mão de taxas de rendas do Brasileirão. Apesar disso, as doações sempre continuaram.

O dirigente também não convenceu ao explicar empréstimos de US$ 15 milhões no Exterior, com juros acima do mercado.

”O presidente da CBF sai do depoimento com a imagem arranhada”, disse o deputado federal Eduardo Campos (PSB-PE).

Agência RBS


Copyright© 1996 - 2001 TERRA. Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Aviso Legal

 

 VEJA AINDA
CPIs do Futebol
Teixeira afirma não conhecer regimento da CBF
Presidente da CBF diz que Traffic traz bons contratos
Teixeira fala sobre Juan Figger na CPI
Teixeira diz que CBF pegou empréstimo de banco
Veja lista completa