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Telê Santana sai em defesa de Rivaldo na seleção
Quarta-feira, 04 Abril de 2001, 15h22
Atualizada: Quarta-feira, 04 Abril de 2001, 15h24

Rio - As atuações de Rivaldo na Seleção Brasileira vêm causando muita polêmica, assunto agravado após a derrota para o Equador (1 a 0), pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2002. Para completar, o técnico Serra Ferrer, do Barcelona, clube ao qual pertence o brasileiro, pediu que o jogador não seja convocado para a partida contra o Peru, no próximo dia 25.

Ex-treinadores e jogadores, questionados, disseram ser contra a liberação de Rivaldo. Telê Santana, por exemplo, acha que o jogador tem sido sacrificado pelos esquemas dos treinadores escolhidos pela CBF. “Se fosse eu o técnico da seleção, daria plena liberdade a Rivaldo para fazer o que gosta e jogar de acordo com as suas características. Acho que o Leão não deve liberar o Rivaldo. Agora, se ele for convocado tem que ser para jogar. Não pode ficar no banco. Creio que os últimos treinadores da seleção têm sacrificado muito o Rivaldo, obrigando-o a voltar para marcar. Eu gostaria de ver o Rivaldo jogando bem adiantado, perto do gol, como é a característica dele. Ele tem que ficar próximo à área e encostar no centroavante. Aí, com certeza seu futebol vai crescer, pois é um bom jogador e não é à toa que o técnico do Barcelona não quer ficar sem ele”, afirmou.

Paulo César Lima, ex-atacante da Seleção, campeão da Copa de 1970, concordou com Telê. Segundo ele, Rivaldo ainda é útil, e só precisa de liberdade. “Ele não pode jogar preso a esquemas defensivos, com a obrigação de voltar para marcar. Rivaldo precisa de liberdade para jogar. Ele já tem 30 anos, mas há muito o que fazer na Seleção. É um bom jogador, sem dúvida, e não pode ficar fora de uma convocação. Ele joga num time que atua junto há quatro ou cinco anos. Com a Seleção, ele é convocado, entra no avião, não treina, e tem que jogar no dia seguinte, sem qualquer entrosamento, sem qualquer definição tática. É impossível algum jogador render bem desse jeito”, defendeu.

Um dos cérebros da conquista do tri, Gérson Nunes acha que Rivaldo não é exceção, embora não deva ser dispensado se for considerado útil por Leão. “Não pode é ser convocado para não jogar, para dar lugar a jogadores que estão na reserva ou até para aqueles que não estão jogando, sem contrato. O Leão não deve continuar convocando reservas como tem feito últimamente, ou mesmo jogadores que não estão atuando. Recentemente, o Flamengo pediu a liberação do Edilson, o Leão não cedeu e acabou não o utilizando”, explicou.

Para Nilton Santos, bicampeão mundial, a situação não é tão complicada. A convocação deverá ser feita desde que o jogador esteja bem. “Desde que o Rivaldo esteja bem, tem que ser convocado. Ele, Cafu, Roberto Carlos e tantos outros que estão no exterior. Só não pode é o Rivaldo jogar o que jogou contra o Equador. A única coisa que ele apresentou de diferente foi a chuteira branca. O nível hoje é muito baixo e se o Rivaldo estiver bem ainda pode ser útil ao Brasil”, analisou.

Conhecido como Furacão por sua importante participação na Seleção que conquistou o tri no México, em 1970, Jairzinho preferiu um discurso mais abrangente. Ele criticou o calendário e a desorganização do futebol brasileiro. “ Não se pode discutir o Rivaldo sem se falar no calendário do futebol brasileiro. Com essa desorganização não se pode cobrar desempenho dos jogadores. Está se jogando muito no Brasil. Não há tempo para treinar, para entrosar uma equipe e a Seleção paga por isso. Acho que o Brasil é o único país que reúne os jogadores num dia para jogar no outro, sem qualquer chance para que haja entrosamento. Os que vêm da Europa vivem um outro tipo de cultura. Chegam aqui e sem qualquer treinamento entram em campo, cansados e esgotados. É impossível se cobrar algo da Seleção Brasileira e dos nossos jogadores enquanto continuar essa desorganização.”

L!Sportpress


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