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Ex-presidente do Vasco suja a barra de Eurico na CPI
Terça-feira, 20 Fevereiro de 2001, 20h10
Atualizada: Terça-feira, 20 Fevereiro de 2001, 20h11

Rio - Como já era esperado, o depoimento do ex-presidente do Vasco, Agathyrno da Silva Gomes, na CPI do Senado que investiga supostas irregularidades no futebol brasileiro, acabou por analisar vários atos tomados pelo atual presidente do Vasco, deputado Eurico Miranda (PPB-RJ), em nome do clube.

Agathyrno explicou que o depósito de R$ 2 milhões feito pela empresa Vasco da Gama Licenciamentos na conta corrente de Aremitas José de Lima, funcionário do departamento de futebol do clube carioca, não tem explicação e não está amparado pelo estatuto do clube. “Nem o presidente, atualmente o Eurico, está autorizado a fazer depósito do clube em seu próprio nome”, afirmou Agathyrno.

Após estas informações, os membros da CPI aprovaram um requerimento apresentado pelo relator da Comissão, senador Geraldo Althoff (PFL-SC), convocando Aremitas para prestar depoimento. Também foi aprovada a transferência do sigilo sobre as informações referentes ao cheque número 98/10699, de US$ 110 mil (aproximadamente R$ 209 mil), de dezembro de 1998, emitido em nome do Vasco mas que não entrou na contabilidade do clube.

Althoff revelou também que a CPI teve acesso a documentos assinados por Eurico, quando ele ainda era vice-presidente de futebol, referentes a contratos com a Vasco da Gama Licenciamentos. Depois de descrever as atribuições de um vice-presidente de futebol, Agathyrno disse que existiram irregularidades nos contratos, pois eles deveriam ter sido assinados pelo presidente do clube ou por seu diretor de finanças, como determina o estatuto do Vasco.

Durante o depoimento de Agathyrno, existiu senador levantando suspeitas sobre Eurico. Segundo informações da Agência Senado, o senador Geraldo Cândido (PT-RJ) teria dito que o rápido enriquecimento do presidente do Vasco é passível de suspeitas. Já Maguito Vilela (PMDB-GO) disse acreditar que Eurico Miranda devia ter uma procuração com plenos poderes, na época em que era diretor de futebol, para assinar vários documentos em nome do Vasco.

Agathyrno respondeu que se realmente existia tal procuração, os outorgantes deveriam ser presos. Maguito, que foi relator da Medida Provisória (MP) que modificou a Lei Pelé, destacou que quando os clubes não eram empresas não apareciam essas maracutaias. Quando relatou a MP, Maguito incluiu em seu relatório, posteriormente aprovado, alterações ao texto da Lei Pelé, entre elas a possibilidade do clube decidir se quer ou não se transformar em empresa.

No fim do depoimento, o presidente da CPI, senador Álvaro Dias (PSDB-PR), fez questão de lembrar que a Comissão não está investigando apenas o Vasco, pois já apurou supostas irregularidades cometidas no Flamengo, Grêmio, Internacional e por Wanderley Luxemburgo. Mas o Vasco realmente será o assunto desta semana na CPI. Nesta quarta-feira, a partir das 10h, prestam depoimentos o ex-conselheiro fiscal do Vasco Hércules Santana e o ex-advogado do atleta Bebeto e ex-conselheiro do Vasco Levi Lafetá.



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