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CBF vai adotar antidoping surpresa
Sexta-feira, 02 Fevereiro de 2001, 15h25

Rio de Janeiro - O caso de doping do zagueiro Júnior Baiano levou a CBF a ser ainda mais rigorosa. Os dirigentes deram sinal verde para a Comissão Antidopagem, presidida por Tanus Jorge Nagem, realizar exames no período de treinamento dos clubes.

“Podemos ligar para um clube e avisar que no dia seguinte precisamos realizar exames em determinados jogadores. Não altera em nada os atletas terem conhecimento. Se alguém tiver usado uma droga pesada, vai ficar na urina. Não sai em 24 horas”, afirmou Tanus Jorge Nagem.

Segundo o presidente da Comissão Antidopagem da CBF, os jogadores que consumirem cocaína serão pegos nos exames mesmo se forem avisados sobre o exame com um dia de antecedência. “Isso é comprovado pela literatura médica. De acordo com o livro base em Farmacologia Humana, a Benzoilcgonina, substância encontrada nos exames de Lopes, do Palmeiras, e Júnior Baiano, do Vasco, é um metabólico que fica de dois a cinco dias na urina do atleta. Já os anabolizantes são dissolvidos na gordura humana e na corrente sanguínea. Acabam sendo diluídos no sangue”, disse o médico.

Tanus Jorge Nagem lembrou que exames fora da época de competição não representam novidade. “Desde o ano 2000 está na regulamentação da Fifa a possibilidades destes exames serem realizados nos clubes. Na realidade, a Fifa atendeu à sugestão do COI (Comitê Olímpico Internacional). O COI, aliás, fez exames-surpresa durante o torneio de futebol das Olimpíadas de Sydney, no ano passado, inclusive com alguns jogadores da Seleção Brasileira.”

O médico declarou que a Comissão Antidopagem da CBF atua em todos os 26 estados e em Brasília. Conta com um efetivo de 100 a 150 profissionais. O maior número se encontra em São Paulo, onde ficam um coordenador e 14 técnicos.

Os dirigentes da CBF pretendem ampliar o controle para inibir o uso de doping no futebol brasileiro. “Nós só não ampliamos de dois para três jogadores por clube a fazerem a coleta porque o exame é muito caro. Levando-se em conta a equipe de profissionais, o transporte do material e o material utilizado, por jogo a CBF gasta com o exame US$ 1 mil (cerca de R$ 2 mil)”, afirmou Tanus Jorge Nagem.

Apenas um laboratório está credenciado pela CBF para fazer a análise dos exames antidoping: o Ladetec, da UFRJ (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro). Este laboratório também é credenciado pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), pela Fifa e pelo COI (Comitê Olímpico Internacional).

Curiosamente, no Torneio Rio-São Paulo, os exames são feitos apenas com jogadores de clubes paulistas. Tudo porque a Federação Paulista paga os exames.



L! Sportpress


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