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Guilherme retoma greve de silêncio no Atlético-MG
Quinta-feira, 04 Janeiro de 2001, 01h48

Belo Horizonte - Gargalhadas durante a corrida em volta do campo, brincadeiras com os companheiros e uma aparente alegria na reapresentação no Centro de Treinamentos do Atlético, em Vespasiano. O atacante Guilherme era a própria expressão de contentamento com a expectativa da nova temporada, após o primeiro contato com o técnico Abel Braga. Mas toda a expressão de satisfação se transformou em uma cara rancorosa, em meio a passos largos e rápidos em direção ao vestiário no final do treino.

Guilherme começou o ano de 2001 assim como terminou 2000. Sem dar entrevistas, mantendo a greve de silêncio com a imprensa. “Não tenho nada a falar", repetia o jogador. Na saída do vestiário, enquanto esperava a carona do amigo Marques, o atacante resolveu justificar o motivo do boicote.

“Vocês não respeitaram a pessoa que sou. Me atacaram pelas costas sem sequer me ouvir. São pessoas que nem me conhecem. Se esqueceram que tenho pai, mãe, família", reclamou Guilherme, referindo-se às reportagens publicadas pela imprensa mineira sobre festas patrocinadas por ele em um condomínio fechado nos arredores de Belo Horizonte, com a participação de outros jogadores, entre eles Cláudio Caçapa, Lincoln e André. E onde bebida alcoólica e música alta durante a madrugada eram os principais ingredientes.

O atacante não sabe até quando irá manter a greve de silêncio. Mas pediu para que fosse esquecido. “Me deixem fazer meu trabalho em paz. Só voltarei a dar entrevistas quando voltar a ser respeitado", afirmou Guilherme, que não havia dado entrevistas na reapresentação dos jogadores, após o Natal. Ele também não quis comentar o interesse do Santos em contratá-lo. A negociação também incluiria o armador Ramon. Os dois seriam envolvidos em uma troca pelo atacante Dodô, o meia Caio e o lateral-esquerdo Dutra.

A greve de silêncio, no entanto, foi só por parte de Guilherme. Os outros dois jogadores acusados de participar das festas promovidas pelo atacante foram solícitos, mas evitaram tocar no assunto. Cláudio Caçapa, por exemplo, revelou que evitou dar entrevistas na época das denúncias, no final de novembro, a pedido de seu advogado. “Se eu falasse o que estava sentindo naquela época, poderia ser pior", justificou o zagueiro, que passou parte das férias em companhia dos familiares em Lavras e disse ter ficado bastante chateado ao ver seu nome envolvido nas denúncias.

O armador Lincoln, por sua vez, preferiu “sumir do mapa". Depois de rever parentes e amigos em sua terra natal, São Brás do Suaçuí, passou boa parte do tempo viajando pelo interior mineiro, conhecendo cachoeiras. Também preferiu não comentar as acusações. “Fugi de todo mundo. Não atendi nenhum telefonema. Nem mesmo de empresários", contou o jogador, cujo nome estaria incluído na lista de possíveis reforços de São Paulo e Santos. “Até isso eu deixei para o meu advogado (Renan Kfuri Lopes) resolver", informou Lincoln, que confirmou o “assédio" por parte de empresários interessados em negociar seu passe junto a clubes paulistas.

Primeiro contato

Um rápido bate-papo - cerca de 20 minutos - marcou o primeiro encontro do novo técnico do Atlético, Abel Braga, com os jogadores. Ele falou e ouviu, saindo satisfeito do campo de treinamentos. “Gostei muito da primeira impressão. Apesar das dificuldades do clube, eles se mostraram satisfeitos e dispostos a fazer uma boa temporada. Isso já me animou bastante", ressaltou o treinador, que comanda hoje o primeiro treinamento da pré-temporada, em Itaúna, pela manhã.

Prazo para pagar Capria termina nesta quinta

Hoje é o último dia para o Atlético acertar o pagamento de US$ 320 mil para confirmar a presença do zagueiro Diego Capria no elenco da temporada 2001. Deste valor, US$ 300 mil se referem ao pagamento da primeira parcela da compra do passe do jogador e o restante, US$ 20 mil, à segunda parcela do empréstimo, que não foi totalmente quitado pelo clube no ano passado. Ficam faltando US$ 450 mil, que serão pagos em nove parcelas. Além disso, de acordo com o empresário do zagueiro, Daniel Lalín, o Atlético ainda deve US$ 100 mil ao jogador, referente a três meses de salários atrasados. Somente após o pagamento deste montante é que Capria deverá se juntar ao grupo na pré-temporada em Itaúna - ele não se reapresentou ontem. E se não pagar, poderá perder o jogador, que interessaria a Cruzeiro, Corinthians e Portuguesa. Mas a dificuldade em uma possível transferência para a Toca da Raposa se deve ao fato de o clube já contar com dois estrangeiros no elenco - o também argentino Sorín e o colombiano Viveros -, número máximo permitido pela CBF. O Atlético contratou o zagueiro argentino Diego Capria em janeiro do ano passado. Pelo empréstimo até dezembro, desembolsaria US$ 250 mil. Mas pagou apenas US$ 150 mil. O restante teria que ser quitado até maio. O prazo foi adiado por duas vezes - novembro e início de dezembro. Na semana passada o clube mineiro pagou US$ 80 mil, faltando US$ 20 mil, que acabaram incluídos no valor que se acumulou para hoje.

Ausências

Além de Capria, outros quatro jogadores não se reapresentaram ontem. O lateral-esquerdo Vitor deverá ser renegociado com o Coritiba, que ficou com o jogador por empréstimo no segundo semestre do ano passado. O goleiro Émerson, o meia Juninho Petrolina e o volante Edgar têm contratos com o clube até meados desde mês e ainda estão em negociação - Edgar poderá fechar com o Botafogo, de Ribeirão Preto/SP. O lateral-direito Cissinho, contratado junto ao Botafogo/SP, deve se juntar ao grupo hoje.



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