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Vôlei e basquete invadem administração do futebol
Terça-feira, 12 Dezembro de 2000, 16h51

Rio - Nos últimos anos, os clubes de futebol passaram a conviver com vários ex-atletas de vôlei e de basquete, trabalhando ou dirigindo seus setores administrativos. Podemos citar vários exemplos, como os dos ex-técnicos de vôlei José Carlos Brunoro, que trabalhou na Parmalat e atualmente está ligado ao departamento de futebol da Portuguesa, José Roberto Guimarães, que foi gerente do Corinthians, e Bebeto de Freitas, que foi gerente do Atlético-MG e tem uma empresa que trabalha para clubes na busca de parcerias. Mas a grande questão levantada com isso é a seguinte: até que ponto estas pessoas podem ser úteis ao futebol? Veja as opiniões:

Bebeto de Freitas: Para Bebeto de Freitas, a presença destas pessoas no futebol não pode ser uma regra. Ele acredita que apenas os profissionais capazes podem lutar por seu espaço no futebol depois de deixarem seus esportes de origem. "Para trabalhar no futebol se faz necessária uma experiência administrativa. No meu caso, já trabalhei, na época de vôlei, convivendo com estruturas de clubes da Itália e dos Estados Unidos. O futebol vem melhorando com a presença destas pessoas, que possuem bons currículos", afirmou Bebeto.

Rogério Delagnese: Ex-jogador de basquete no Rio Grande do Sul, Rogério Delagnese atualmente é supervisor do Internacional. Apesar de se considerar um invasor no futebol, Delagnese acredita que pode ser muito útil ao clube em que trabalha. "Sou um invasor e sei que a mídia tem um certo preconceito com as pessoas que vieram de outros esportes. Mas sou um profissional que tem no currículo vários cursos de administração e de Marketing Esportivo e por isso me considero capaz para a função que executo, disse.

Antônio Soares Calçada: Segundo o presidente do Vasco, Antônio Soares Calçada, as pessoas que eram ligadas a outros esportes podem ser muito úteis ao futebol. Mas para isso, como em qualquer outra atividade profissional, o dirigente considera que a competência é fundamental. "Acho que há espaço para todos, desde que exista competência para isso. Acredito que a presença destas pessoas acaba valorizando o trabalho dos profissionais de futebol", afirmou Calçada.

Mauro Nei Palmeiro: O presidente do Botafogo, Mauro Nei Palmeiro, acredita que a presença de pessoas ligadas a outros esportes no futebol acontece por uma questão econômica. O dirigente explica que, por terem uma origem mais pobre do que atletas de vôlei e basquete, os jogadores de futebol, quando encerram carreira, acabam não se interessando pela administração de clubes. "Os jogadores de futebol geralmente aparecem nos clubes vindos de camadas inferiorizadas economicamente e não se interessam por administração. Desta forma, este espaço acaba sendo ocupado por atletas de vôlei e de basquete. Mas essa realidade está começando a mudar e acredito que no futuro teremos mais ex-jogadores de futebol administrando clubes", afirmou Mauro Ney.

Antônio Clemente: Para Antônio Clemente, diretor-técnico do Botafogo, as pessoas ligadas ao vôlei e o basquete sempre serão bem recebidas no futebol, se estiverem dispostas a colaborar. "Sem dúvida estas pessoas serão úteis ao futebol, se tiverem currículo e competência para ajudarem", afirmou Clemente.

Antônio Carlos Verarde: Segundo o gerente de futebol do Grêmio, Antônio Carlos Verarde, as pessoas ligadas a outros esportes acabam valorizando o trabalho dos que já atuam no futebol. "Me sinto valorizado com a presença destas pessoas. Isso aumenta a nossa remuneração e nos dá um prestígio maior", disse.

L! Sportpress


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