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Pinha assina contrato de risco e volta à Superliga
Sábado, 09 Dezembro de 2000, 17h02

São Paulo - Fábio Paranhos Marcelino, de 1,94 metro e 100 quilos, o atacante de ponta Pinha, está de volta ao vôlei nacional, defendendo o vice-campeão da Superliga, Unisul. O jogador, ex-seleção brasileira, que disputou a Olimpíada de Atlanta com a equipe de José Roberto Guimarães, quer esquecer o calote que levou em Portugal na temporada passada e livrar-se da fama de indisciplinado.

"Nunca é tarde para recomeçar", afirma o treinador da Unisul, Alemão, que assinou um contrato de risco com o atleta.

Pinha, que chegou a Florianópolis com 116 quilos e 23% de gordura no corpo, perdeu 16 quilos e agora tem apenas 9,8% de gordura. Como conseguiu entrar em forma, vai permanecer na equipe. "Estamos investindo nele porque o Pinha é um dos maiores talentos que já vi no vôlei nacional", explica Alemão, que também está dando espaço para "jogadores que tiveram pouca sorte em outros clubes" como Roim, Felizardo e Bráulio.

Pinha, de 27 anos, confirma que, desta vez, quer dar a volta por cima. No auge da carreira, em 1996, quando integrou a seleção brasileira olímpica, não soube aproveitar as oportunidades. Tinha fama de atleta-problema e de alcoólatra. "Era muito moleque; só queria saber de sair à noite para me divertir. Não dava importância para o vôlei", conta Pinha, que chegou a ser dispensado do Fluminense pelo técnico Marcos Lerbarch (hoje no Vasco Três Corações), em 1997/1998, porque chegava atrasado aos treinos.

Além do time carioca, defendeu, entre outros, Pirelli, Minas Tênis, Chapecó e Suzano. Na última temporada em que atuou no Brasil, 1998/1999, estava no Santo André. "No fundo, pensava que não me faltaria emprego. Hoje, sou casado com a Adriane (também atacante de ponta do vôlei) e tenho de sustentar minha família."

Esta nova fase de Pinha no vôlei começou com vários telefonemas para técnicos brasileiros com pedidos de emprego. "Tive dificuldade por conta da má fama. Ninguém queria me ajudar." Pinha voltou de Portugal em julho, depois de ter levado um calote do time de Espinho, campeão português de 1999/2000. Foi contratado para atuar por oito meses e recebeu apenas metade de um salário. "Quando tive de operar o joelho direito, então... vi que não receberia nada mesmo", afirmou o atacante, que contratou um advogado para receber os salários atrasados na Justiça.

Os treinamentos eram outro problema. "Tínhamos apenas um treino diário e não fazíamos musculação." Ele ainda está se readaptando ao vôlei moderno, rápido e inteligente. "Estou me matando, mas, pelo menos, sei que terei resultado na quadra. O vôlei português é muito fraco."

Sua equipe entra em quadra neste domingo, às 19 horas, contra o Palmeiras/Guarulhos, em Florianópolis. Kid, com uma contratura muscular na coxa esquerda, é o desfalque. Bráulio deve substituí-lo. Outro confronto pela quarta rodada da Superliga será entre Lupo/Náutico e Uneb, às 16 horas (a CNT mostra ao vivo), em Araraquara. "Estou recuperado da astroscopia que fiz em Portugal, com vontade de mostrar a todos que não tenho medo de treino forte e que tomei juízo."

Agência Estado


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