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Final não poderá ser paulista
Segunda-feira, 20 Novembro de 2000, 01h35

Para os paulistas, a fase que se inicia agora na Copa João Havelange é mesmo um mata-mata. A primeira rodada das oitavas-de-final terá o encontro de São Paulo e Palmeiras. Os outros dois paulistas, São Caetano e Ponte Preta, estão na mesma chave. Isso impede uma final entre clubes de São Paulo no campeonato. Eles vão se eliminar antes.

A definição das chaves possibilita uma final carioca, entre Vasco e Fluminense, ou gaúcha, entre Inter e Grêmio. Não é possível uma decisão entre dois times do Paraná. O clássico paulista mostra dois times em situações diferentes. O São Paulo, que começou muito bem, decaiu e só reagiu ontem, com a bela goleada sobre o Vasco. Nos últimos cinco jogos, o São Paulo ganhou apenas sete pontos. O Palmeiras, ao contrário, reagiu nas últimas cinco rodadas. Depois de uma goleada por 5 a 1 contra a Ponte, o time consegiu quatro vitórias e um empate, com 13 pontos.

São Paulo e Palmeiras devem se enfrentar na sexta-feira e no domingo. Isso porque o Palmeiras enfrenta o Atlético-MG na quarta-feira, em São Paulo, pela Copa Mercosul. Ontem, o diretor José Dias, do São Paulo, disse que aceita essa solução. O Vasco, de Eurico Miranda, que enfrenta o River Plate, da Argentina, pela mesma Mercosul, já bateu o pé e recusou-se a jogar quarta, sexta e domingo. Seu adversário é o Bahia.

A decisão de uma vaga nas quartas-de-final será em dois jogos. O primeiro é na casa do time melhor classificado, que joga também por dois resultados iguais. "É uma vantagem muito pequena e traiçoeira. Se você perder a primeira fora de casa, joga a segunda com muita pressão", diz Levir Culpi, do São Paulo. No ano passado, ele levou o Cruzeiro ao segundo lugar e foi eliminado pelo Atlético-MG, que chegou em sétimo. Perdeu o emprego.

Times surpreendentes - O vencedor do clássico paulista vai enfrentar um time surpreendente, Fluminense ou São Caetano. A equipe carioca chegou à Copa João Havelange com uma virada de mesa, mas honrou o convite, muito bem comandada por Valdir Espinosa e pela dupla Magno Alves e Roni. O São Caetano, que dominou todo o campeonato do Módulo Amarelo, perdeu mais uma vez na final, como no ano passado.

Tem bons jogadores, como o goleiro Silvio Luiz, o artilheiro Ademar e o volante Claudecir.

A Ponte Preta, que perdeu seus dois últimos jogos, vai decidir em casa contra o Grêmio, que conseguiu a vaga na rodada final. Caso passe, deve se encontrar com o Sport de Leão, que deverá eliminar o Remo. Se chegar à semifinal, poderá cruzar com outro paulista.

Scolari, primeiro - O Cruzeiro, de Luiz Felipe Scolari, que terminou em primeiro, com 45 pontos, tem a missão mais fácil desta fase. Disputa uma vaga com o Malutrom, do Paraná, vencedor dos Módulos Verde e Branco, a Terceira Divisão da Copa João Havelange. Malutrom é a fusão dos sobrenomes Malucelli e Trombini, empresários responsáveis pelo time. Marcos Malucelli, um dos donos, é sócio e advogado de Wanderley Luxemburgo.

O Malutrom, de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, com apenas três anos de profissionalismo é um time modesto, com folha de pagamento em torno de R$ 60 mil. O destaque é o meia Rodrigo Batata, de 23 anos. O Cruzeiro, na segunda fase, poderá pegar o Atlético-PR ou então reviver a final do Brasileiro de 1976, contra o Inter de Porto Alegre. E, há a possibilidade ainda de, na semifinal, o time de Scolari enfrentar mais um paranaense. O Paraná Clube, campeão do Módulo Amarelo, está nesta chave.

Joga a primeira rodada contra o Goiás e, se vencer, encontra o ganhador de Vasco contra Bahia.

Caso seja mantido o que aconteceu na primeira fase, as semifinais da Copa reunirão Cruzeiro contra Vasco e Sport contra Fluminene. Não haveria nenhum time paulista - que na primeira fase classificaram-se apenas em sexto (São Paulo), sétimo (Ponte Preta) e 11º (Palmeiras). Bem diferente dos dois últimos anos, que teve o domínio do Corinthians. E que este ano foi o time com maior número de derrotas.

O Estado de S.Paulo


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