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Ex-secretária de Luxemburgo fica nervosa e incrimina o próprio pai
Segunda-feira, 16 Outubro de 2000, 19h39

Rio - Além de não apresentar novas provas contra o ex-técnico da seleção brasileira Wanderley Luxemburgo, a estudante de Direito Renata Carla Moura Alves conseguiu incriminar seu pai, o advogado Roberto Carlos Baptista Alves, ao admitir a participação dele na compra e venda de bens em seu depoimento, nesta segunda-feira, na 8ª Vara de Justiça Federal, no Rio. Muito nervosa, ela se complicou ao responder as 19 perguntas formuladas pela juíza Valéria Caldi Magalhães, no processo em que é acusada, com o treinador, de sonegação fiscal entre 1993 e 97.

Durante 2h30, Renata tentou explicar à juíza o fato de ter assinado declarações de renda em branco, o que considerou uma atitude ingênua. Segundo ela, as declarações deveriam ser redigidas pelos contadores do treinador, que a obrigava a assinar os papéis, ameaçando-a de demissão caso desobedecesse suas ordens.

Transtornada, a estudante de Direito considerou inadmissível a ausência de Luxemburgo, acusando-o de querer burlar a Justiça. "Não encontraram o Wanderley porque ele fugiu; não atualizou seu endereço", revoltou-se. Em mais uma manobra de sua defesa, Renata entrou com um pedido de prisão preventiva contra o treinador, com base em uma decisão do ex-juiz da 26ª Junta de Conciliação e Julgamento, atual 26ª Vara do Trabalho, Gustavo Eugênio de Carvalho.

No processo trabalhista movido por Renata contra Luxemburgo, em 1997, Carvalho, que atualmente trabalha na corregedoria do Ministério do Trabalho, considerou que o treinador desrespeitou o Poder Judiciário, ao não comparecer para depor e só ter sido localizado um ano após a promulgação da sentença. Neste processo, a estudante de Direito recebeu decisão favorável e ganhou de indenização R$ 1.684.305,38, quantia ainda não paga.

Outro argumento de Renata foi a publicação nos jornais da data do depoimento. O Ministério Público (MP) deverá emitir seu parecer até sexta-feira, para que a juíza decida se acata ou não o pedido de prisão de Luxemburgo. Porém, Renata não deve atingir seu objetivo, pois o MP deve julgar improcedente seu pedido.

Nesta nova convocação, o treinador tem de comparecer à 8ª Vara de Justiça Federal, no dia 10 de novembro, às 13h. A juíza também solicitou que uma cópia fosse enviada à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), pedindo que o último endereço do treinador fosse fornecido ao TJ. A sonegação de impostos de Luxemburgo refere-se ao montante de R$ 2,8 milhões, em cinco anos. O total de multa aplicada pela Receita Federal contra o treinador é de R$ 1, 385 milhão.

Após o depoimento, onde também pediu autorização para deixar o País, Renata foi notificada da ação movida por perdas e danos, na 5ª Vara Criminal, por Luxemburgo. Segundo o advogado de defesa da estudante de Direito, Aralton Lima Júnior, ela tem 48 horas para responder as perguntas constantes da notificação.



Agência Estado


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