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Poder de reação anima cruzeirenses
Sábado, 14 Outubro de 2000, 01h00

Belo Horizonte - Sob o comando do técnico Luiz Felipe Scolari, o time do Cruzeiro está apresentando uma nova característica: poder de reação, com vitórias de virada, construídas com raça e qualidade individual dos seus jogadores, além de uma boa pitada de sorte.

Exemplo típico desta mudança foi a vitória sobre o Juventude por 2 a 1, na quinta-feira. O time saiu em desvantagem e, em sete minutos, virou o jogo, com gols de Sorín e Fábio Júnior, garantindo a vitória por 2 a 1, resultado que deixou o Cruzeiro em situação privilegiada para a classificação à próxima fase do Módulo Azul da Copa João Havelange. O time pode garantir a vaga amanhã, se vencer o Fluminense, às 18h30, no Maracanã. Neste caso, o Cruzeiro chegaria aos 34 pontos, número considerado o mínimo necessário para a classificação.

A virada mais importante, porém, aconteceu sobre o rival Atlético, no dia 30 de setembro. O Cruzeiro perdia por 2 a 0 e, no finalzinho do primeiro tempo, descontou com Fábio Júnior. Depois, na etapa complementar, o time do técnico Luiz Felipe Scolari fez mais três gols, com Fábio Júnior, Sorín e Oséas, vencendo por 4 a 2. O Cruzeiro não conseguia uma virada dessas sobre o Atlético há 36 anos.

Esta é uma das características dos times dirigidos por Scolari, técnico exigente e que consegue transmitir, com competência, espírito de competitividade aos jogadores, além de ter um planejamento tático definido. Contra o Juventude, por exemplo, ele retirou o lateral-direito Rodrigo, deslocando Jackson para a posição, para a entrada de um atacante, Fábio Júnior, que foi decisivo para a vitória. Além disso, acrescentou ao tradicional toque de bola do Cruzeiro o espírito guerreiro da escola gaúcha.

Para o lateral-direito Rodrigo, isso reflete a maneira com que os jogadores do Cruzeiro estão encarando as partidas, hoje, independentemente do adversário. “Estamos jogando com determinação e muita vontade. Todo mundo quer vencer e existe uma grande união no grupo. Acaba prevalecendo a força do grupo, não há vaidades", explica o lateral, que ontem fez um trabalho na piscina na Toca da Raposa, como parte da recuperação do desgaste sofrido com a seqüência de jogos na Copa João Havelange.

Na época que era comandado por Luiz Felipe Scolari, o Palmeiras ficou conhecido como time da virada, sobretudo pelas vitórias obtidas sobre o maior rival, o Corinthians, como nas semifinais da Copa Libertadores da América deste ano. O Palmeiras, que havia perdido o primeiro jogo, venceu o segundo, levando a decisão para as cobrança de pênaltis, e acabou superando o adversário para decidir o título com o Boca Juniors, da Argentina.

Mas o poder de reação do Cruzeiro não se restringe aos resultados contra o Juventude e Atlético nesta Copa João Havelange. Foi assim também diante do Gama, que começou vencendo a partida. Depois, não suportou a pressão cruzeirense, que virou para 2 a 1, com gols de Cléber e Oséas.

Outro placar importante também foi o empate obtido contra o Vasco, em São Januário, no Rio de Janeiro. A equipe carioca chegou a fazer 3 a 0 no pla car, mas, com muita determinação e obstinação, o time mineiro empatou o jogo no segundo tempo.

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