Belo Horizonte - Duas modificações são certas no time do América que amanhã enfrenta o Palmeiras, no Parque Antártica, em São Paulo. A primeira é o retorno do lateral-esquerdo Augusto, que cumpriu suspensão no jogo contra o Cruzeiro. Com isso, Fabrício, que jogou improvisado na posição, volta ao meio-campo e ocupa a vaga deixada por Pintado, que levou o quinto cartão amarelo no clássico de sábado, em Ipatinga.
E o armador comemora este retorno com a consciência tranqüila de ter feito um bom trabalho na lateral-esquerda - apesar de o gol de empate do Cruzeiro ter saído em uma dividida perdida por ele para o atacante Geovanni. “Me esforcei bastante na lateral, mas fico feliz por voltar ao meio-de-campo. No lance do gol, fiz a coisa certa, pois tentei cortar a bola. Eles tiveram sorte pois bateu em mim e foi para a área", relembra o jogador.
Sobre a partida de amanhã, contra o Palmeiras, Fabrício imagina que irá encontrar uma equipe com características bem semelhantes às do América. Além da necessidade de pontuar para continuar na briga pela classificação, ele compara a idade média dos jogadores adversários. A diretoria do clube paulista desfez de jogadores consagrados - Alex, Euller, Oséas, Cléber, Paulo Nunes e Zinho, por exemplo - para investir nas categorias de base. Assim como acontece no time mineiro.
“São dois times jovens, com jogadores precisando estar sempre mostrando seu valor. Será um jogo de muita velocidade e temos tem tudo para conquistar os primeiros pontos fora de casa", observa Fabrício, um dos jogadores mais assediados pelas dezenas de crianças que estiveram ontem conhecendo o CT Lanna Drumond.
A visita faz parte das comemorações pelo Dia das Crianças, na próxima quinta-feira, e foi organizada pela escolinha de futebol do América do Bairro Concórdia, região Nordeste de Belo Horizonte. Elas rodearam os jogadores, que chegavam para o treino da tarde. Nem mesmo os reservas escaparam do assédio dos meninos, todos uniformizados com a camisa verde e branca do clube.