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Jogadores exigem Bernardinho na seleção masculina
Domingo, 08 Outubro de 2000, 18h38
Atualizada: Domingo, 08 Outubro de 2000, 18h40

São Paulo - Depois do decepcionante sexto lugar na Olimpíada de Sydney, a pior campanha da seleção brasileira masculina de vôlei desde os Jogos de Montreal, em 1976, quando terminou em sétimo, o técnico Radamés Lattari deixou o comando do time do Brasil.

Agora, os jogadores que foram à Austrália são unânimes em apontar Bernardinho, que há sete anos comanda o grupo feminino, como treinador ideal para recolocar a equipe masculina entre as potências mundiais.

"Só volto a defender a seleção se acreditar e confiar na filosofia de trabalho do novo técnico, porque foi isto que faltou ao grupo em Sydney", declara o levantador Maurício, de 32 anos, alfinetando Lattari. Ele disse ainda que tem fôlego para ficar por mais dois anos no grupo. Em 2002, terá o Mundial na Argentina, e este é o único título que falta ao Brasil. "O novo técnico só pode ser o Bernardinho, porque ele tem credibilidade e competência."

Maurício é o atleta que mais levanta a bandeira em favor de Bernardinho. "Todos os jogadores também torcem por ele", assegura. "Precisamos de alguém pulso firme, inteligente, destemido e com experiência internacional."

Dante, Douglas e Gustavo confirmam a preferência pelo candidato. "O legal do Bernardinho é que ele é rígido, mas sabe quando poupar um atleta", observa Dante. "Fora da quadra, tem bom humor e é brincalhão", completa. "Ele é o mais votado entre os jogadores", completa Gustavo.

Nalbert admite que a seleção passa por um momento delicado. "Péssimo, eu diria." Para ele, o novo técnico tem de "ser um cara de peso e personalidade". "O Bernardinho se encaixa perfeitamente no cargo e seria um desperdício se ele optar pelo clube, ficando de fora da seleção."

O líbero Kid também mostrou admiração por Bernardinho. "Ele é exigente, sabe tudo de todos os adversários e é muito dedicado." Ele explicou que em Sydney, as duas seleções dividiram o mesmo apartamento na Vila Olímpica e que sempre observava Bernardinho estudando e trabalhando. Comparou o cargo de treinador ao de um enxadrista. "Não adianta ter as peças se o enxadrista não sabe jogar."

Kid acredita que agora é o momento para mudanças e que em função do vexame olímpico, todos os atletas estarão totalmente dispostos a ajudar. "Queremos novas idéias, novos treinos, novo grupo porque é cruel ter sempre as mesmas coisas por muito tempo", explica. "Fomos lá embaixo, no fundo do poço e agora vai ser mais fácil levantar", acrescenta Gustavo.

O presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Ary Graça, no entanto, explicou que não tem pressa para substituir o treinador. A próxima competição masculina é a Liga Mundial, em maio de 2001, e a convocação para este evento será enviada somente em março à Federação Internacional. "Primeiro tenho de conversar com Radamés e Bernardinho para saber quais são os seus planos", pondera Graça.

"O Radamés deve continuar colaborando com a seleção como um coordenador e vamos ver se o Bernardinho topa mudar para o masculino." Caso isto aconteça, William é o nome mais comentado para ficar na seleção feminina.

Bernardinho explicou que até abril vai cumprir seu contrato com o Rexona e só então optará por seleção ou clube. "Não vou continuar mais nas duas frentes", confirma. Sobre o feminino, garantiu que não está entediado apesar dos sete anos no comando. Disse ainda que seu ciclo com as meninas não terminou.

"Estou feliz com o bronze em Sydney, mas o trabalho continua." Bernardinho, que foi assistente técnico de Bebeto de Freitas na Olimpíada de Seul, em 1988, ficando em quarto lugar, e campeão da Copa da Itália com o Modena, na temporada 1992/1993, não descarta o masculino. "A seleção masculina não é meu objetivo, mas uma opção."


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