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Palmeirenses comemoram no vestiário da Vila
Domingo, 27 Agosto de 2000, 22h22
Atualizada: Domingo, 27 Agosto de 2000, 22h33

Santos - Os jogadores se abraçavam, encharcados e sujos de lama. Apesar da tempestade que desabava em Santos, estavam felizes. Eles tinham motivo. Marco Aurélio também sorria, aliviado. Sabia que havia ganho sobrevida graças ao inesperado resultado. Até os jogadores do Palmeiras estavam conscientes que haviam conseguido um feito que todos, até eles, duvidavam. Vencer o Santos de Edmundo na Vila Belmiro por 3 a 2, encheu de orgulho o humilde time palmeirense. Era a segunda vitória em oito partidas dirigidas por Marco Aurélio.

"Eu falei que o time estava melhorando. Os resultados passados foram injustos. Nós mostramos contra o Santos que no futebol ninguém ganha antes. Me perguntaram se eu não tinha medo de o Palmeiras dar vexame na Vila Belmiro. Esta aí a resposta. Jogamos com coragem, brio e vencemos. As pessoas têm que acreditar nesse time", desabafava o treinador.

Marco Aurélio teve de reconhecer que não foi coincidência o Palmeiras conseguir a segunda vitória fora de casa. A primeira vez que o time ganhou havia acontecido em Porto Alegre contra o Grêmio.

"A torcida cobra muito no Parque Antártica e o time ainda é jovem e está reagindo aos poucos. Fora de casa, a equipe já entra sabendo que terá toda a torcida contra. Eu tenho trabalhado muito psicologicamente o time. Antes de entrar contra o Santos fui claro: quem tem sorte de estar no Palmeiras, precisa aproveitar. Esse é um dos dez maiores clubes do mundo. Quem tiver personalidade continua, se não acaba saindo", deixa escapar o técnico. Ele sabe que está usando a Copa João Havelange para fazer uma seleção. Só os melhores estarão no elenco no próximo ano.

A alegria de Marco Aurélio era tanta que ele ignorava as expulsões de Tiago Silva e Taddei. E os inúmeros pontapés que sua equipe deu. "O meu time está sendo perseguido. Ninguém foi desonesto, deu pontapé para quebrar a perna de ninguém. Marcamos forte como o Santos. As expulsões aconteceram em lances normais. Não estou gostando que estão querendo transformar o Palmeiras em um time violento."

Os jogadores não se importavam com os cartões e os dois pênaltis que o time fez. "Nós temos é de falar sobre a vitória. O resultado foi muito importante. Precisávamos ganhar do Santos para recuperar a nossa autoconfiança que já estava ficando baixa por causa dos resultados. Não demos moleza para Edmundo, nem para ninguém. Ganhamos moral e tranquilidade para trabalhar", dizia Gilmar, quase gritando de tanta felicidade.

Até mesmo o jovem Thiago Mathias se sentia superior depois de haver conseguido enfrentar de igual para igual Edmundo. "Não é fácil Ter pela frente um jogador tão talentoso como ele. Senti que o Edmundo se sentia responsável por uma vitória do Santos. Procurava correr, gritar com todo mundo. Mas conseguimos nos impor. Foi duro, tenho de reconhecer", avisava.

Basílio explicava que a proposta de Marco Aurélio funcionou perfeitamente. Pouco importava se ela parecia com uma estratégia de time pequeno. "Nós entramos com vários volantes para travar o toque de bola do Santos. Tínhamos certeza que eles ficariam nervosos e acabariam abrindo espaço para os nossos contragolpes em velocidade. Foi assim que conseguimos marcar três gols. Se tivéssemos um pouquinho mais de tranquilidade, conseguiríamos marcar até mais. É assim mesmo que o Palmeiras precisa jogar fora de casa. Não tem que jogar aberto, ninguém se abre contra nós."

Sérgio lamentava não haver defendido os pênaltis de Edmundo. Mas comemorava a vitória. "Faltou só um pouquinho de sorte. Pênalti no meio do gol, mata o goleiro. Mas pelo menos conseguimos a vitória. E não adianta o torcedor esperar um futebol refinado deste time. Nós somos agora defensores da pegada, da marcação em massa no meio de campo. Ganhar do Santos na Vila Belmiro, não é para qualquer um. Não vão poder falar mais tanto mal da gente", dizia, humilde.



Agência Estado


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