Porto Alegre - Às vésperas da Olimpíada, aumenta o assédio dos clube europeus a Ronaldinho. O próprio jogador confirmou ontem que Assis, seu irmão e procurador, tem recebido várias propostas para ter a preferência na compra do atacante.
O motivo do aumento do assédio, entretanto, não está apenas nas boas atuações pela Seleção Brasileira. O que está alimentando a cobiça em torno do craque gremista é a proximidade do fim do contrato.
Daqui a pouco mais de cinco meses, no dia 12 de fevereiro de 2001, o Grêmio só terá duas alternativas: pagar um oceano de dinheiro para Ronaldinho ficar em Porto Alegre ou vendê-lo por uma fortuna. A Copa João Havelange será o seu último campeonato antes de decidir o futuro. De malas prontas para Sydney, disputará a partida contra o Corinthians, domingo, e só voltará em outubro. Ficará fora de, no mínimo, sete jogos.
Assim, as informações brotam de todos os lados. A última dava conta de que o artilheiro gremista na temporada teria assinado um pré-contrato com um clube europeu, aproveitando-se de legislação da Fifa, que permite este expediente até seis meses antes do término do contrato em vigor. Mas Ronaldinho diz que não assinou nada com nenhum outro clube. E jura, também, não passar perto do hotel Plaza São Rafael desde o jogo da Seleção contra a Argentina, em setembro do ano passado. Lá, ele teria sido visto em companhia de empresários italianos, esta semana.
´´Para mim, tudo isso é novidade. Além do mais, isso não é tratado por mim, mas pelo meu irmão. Claro que eu nunca assinaria nada sozinho ou com qualquer outro clube. Sei que há interesse, mas estamos deixando isso para depois´´, explicou Ronaldinho.