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CBF mantém mansão em Brasília para enfrentar CPI

Terça, 10 de outubro de 2000, 18h33min
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu renovar o contrato da mansão na chácara 17 da QI 15 no Lago Sul, em Brasília, onde mantém a representação da entidade na capital da República, por causa das CPIs da Nike, na Câmara dos Deputados, e a do Futebol, no Senado.

Logo na entrada, o símbolo da entidade está pintado na parede, identificado ainda pelo nome completo da confederação, mas o portão normalmente é mantido fechado. A casa de dois andares, situada em área nobre e alugada em 1997, funcionou como base do lobby durante a discussão da Lei Pelé no Congresso.

Políticos e assessores "amigos da CBF" encontravam-se com dirigentes da entidade, de clubes ou de federações, geralmente às terças-feiras, quando participavam de jogos de futebol.

O encontro era prolongado com bebidas e churrasco que, segundo um freqüentador, era da melhor qualidade. O visitante ainda podia desfrutar de banhos de piscina. Os jogos estão suspensos há três semanas por causa da reforma no campo que, segundo freqüentadores, era um verdadeiro tapete tal o estado de conservação.

Para assessores da CBF, é ingenuidade imaginar que a existência de uma casa no Lago Sul sirva para definir votos de parlamentares. O lobby em Brasília, argumentam, não precisa de endereço fixo. "É uma representação oficial da CBF, igual a da Souza Cruz, da Coca-Cola, das empreiteiras...", defende o presidente da Federação de Futebol de Brasília, Weber Magalhães.

Segundo ele, a CBF precisa de uma estrutura em Brasília para cuidar de problemas de passaporte de jogadores na Polícia Federal, fazer contatos com o corpo diplomático instalado na capital e também para acompanhar projetos em tramitação no Congresso.

"É normal isso", reage Magalhães demonstrando irritação com o que ele classifica de tentativa de se fazer "estardalhaço" com a representação oficial da entidade.

O chefe do escritório da CBF em Brasília é Vandenbergue Santos Sobreira Machado. Ele foi contratado para o cargo de diretor de relações legislativa, justamente para afinar a sintonia entre a entidade e os parlamentares. Machado tem bom trânsito no governo e no Congresso, chegou a assessorar o ex-presidente José Sarney e o ex-ministro da Justiça, Renan Calheiros.

Ainda há o diretor de relações públicas, Marcelo Pinto. Ao todo são quatro funcionários com a secretária e o administrador. A equipe agora será reforçada por um assessor de imprensa. O jornalista Mário Rosa fechou contrato na quinta-feira passada para ser mais uma pessoa ligada à CBF em Brasília, enquanto as CPIs investigam o futebol.

A estratégia da entidade é de apoiar as comissões. "Sou o primeiro a defender a abertura das CPIs", manifestou-se o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, segundo sua assessoria.
Agência Estado

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