Atualizado às 21h03min
A Fundação Estadual de Engenharia do Meio-Ambiente (Feema) e a prefeitura do Rio divulgaram que o óleo que se espalhou na Baía de Guanabara, zona norte da cidade, vazou do navio Cantagalo, que presta serviços para a Petrobras. A estatal, porém, nega. Se o vazamento tiver sido mesmo da embarcação, a Petrobras corre o risco de ser multada em R$ 50 milhões. A Petrobras não divulgou qualquer opinião conclusiva a respeito do vazamento de óleo na Baía de Guanabara. Segundo sua assessoria, só amanhã o Centro de Pesquisa da companhia terá o resultado da análise feita no óleo recolhido na região.
Os tripulantes do Navio Cantagalo, de acordo com a Petrobras, negaram que o óleo que atingiu as águas da Baía, nas proximidades do Terminal de Torguá, tenha sido provocado pela embarcação, como vem afirmando a Feema.
Neste momento, os técnicos da Petrobras estão realizando uma operação "pente fino" junto às embarcações que lhe prestam serviços, para checar se o derramamento tem relações com a empresa, mesmo que indiretamente. A empresa também nega rompimentos ou vazamentos em alguns dos seus dutos do Terminal de Torguá.
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