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Coreia do Norte quer aprender com Espanha como se abrir para turismo

15 jun 2017 - 11h59
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A Coreia do Norte deseja se abrir para o turismo e "está ansiosa para aprender com a experiência espanhola" no setor, disse nesta quinta-feira o embaixador norte-coreano na Espanha, Kim Hyok Chol.

A República Popular Democrática da Coreia (RPDC), um dos países mais fechados do mundo e ainda submetido a sanções internacionais, apresentou hoje, pela primeira vez na Espanha, seus atrativos turísticos em um ato que contou com o apoio da Organização Mundial do Turismo (OMT).

Durante a apresentação, realizada na embaixada norte-coreana em Madri, o secretário-geral da OMT, o jordaniano Taleb Rifai, encorajou espanhóis e europeus a viajarem para a Coreia do Norte, e defendeu a influência do turismo na evolução das mentalidades.

"Quanto mais europeus forem à Coreia do Norte, melhor os coreanos conhecerão o mundo exterior", afirmou Rifai, que visitou recentemente o país asiático e confirmou a vocação para o turismo de sua população.

"Não vi pessoas mais acolhedoras", comentou o dirigente da OMT, a agência especializada das Nações Unidas para o turismo com sede em Madri.

Para Rifai, seria "irresponsável" não responder positivamente ao desejo de Pyongyang de se abrir para os turistas ocidentais, em um momento em que se celebra precisamente o ano internacional do turismo sustentável para o desenvolvimento.

A Coreia do Norte escolheu Madri como sede para esta campanha em razão da "potência" mundial que a Espanha representa no mundo do turismo e por hospedar a sede da OMT, segundo explicou o embaixador da RPDC.

Cerca de 3 milhões de norte-coreanos, de uma população total de 25 milhões, viajam anualmente por turismo dentro do país, e as autoridades comunistas querem agora promover as visitas de turistas ocidentais.

O governo está desenvolvendo quatro áreas especiais para este tipo de turismo internacional e trabalha para reduzir para uma semana o tempo máximo de espera para a obtenção de vistos, entre novas medidas.

Um problema de atraso na tramitação de vistos impediu que chegasse a tempo para o ato de hoje a delegação oficial da Administração Nacional de Turismo da RPDC que deveria dirigir a apresentação.

EFE   
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