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Centro histórico de Frosinone é o mais abandonado da Itália

Pesquisa mostrou estado de 109 centros históricos pelo país

15 dez 2017 - 11h53
(atualizado às 12h33)
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Os centros históricos são um dos principais pontos turísticos de algumas cidades italianas, e um estudo realizado no país e divulgado nesta sexta-feira (15), mostrou a situação de 109 deles.

Existem na península milhares de centros históricos de várias origens diferentes, desde gregas até barrocas, no entanto, segundo a pesquisa, enquanto alguns estão se valorizando no país por políticas locais, muitas deles estão abandonados e se degradando com o tempo.

Neste último caso, está o centro da cidade de Frosinone, na região central da Itália, é a que se está mais abandonado, com 52% de suas casas vazias. Em seguida, vem os centros históricos de Lecco (42,2%) e Ragusa (42%).

Além disso, o relatório ainda apontou que um edifício a cada 10 nas cidades velhas de Benevento e Trapani não estão sendo utilizados. Enquanto as regiões da Toscana, Umbria, Marche e Lazio vêem a população em seus centros históricos aumentarem, no Vêneto, parte da Lombardia, Abruzzo, Molise, Sicília e Sardenha viram a populações de suas cidades velhas diminuírem.

A pesquisa colocou a cidade de Prato, na Toscana, como o centro histórico mais populoso da Itália, com 38% de sua população vivendo na cidade velha. Ela é seguida por Roma, Turim, Parma e Grosseto.

Já a cidade que viu a população em seu centro histórico mais crescer foi Verbania, na região de Piemonte, apresentando 44% de crescimento populacional no local.

O presidente da ANCSA, Francesco Bandarin, explicou a importância dos centros históricos na Itália. "Os trabalhadores nos centros históricos cresceram 18,7% no mesmo período em que o emprego na Itália cresceu 4,5%. Os setores mais inovadores, como os serviços de produção e turismo caracterizam os centros históricos italianos e são o motor econômico do país", disse Bandarin.

Ansa - Brasil   
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