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Casais que se esforçam para ter uma vida sexual ativa são mais felizes

Estudo mostra que esforçar-se para manter a vida sexual ativa é a chave para uma maior satisfação

17 mai 2018 - 23h26
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O início de um relacionamento implica em uma grande intensidade de sentimentos. A paixão é grandiosa, e a vida sexual do casal está nas alturas. Porém, com o passar do tempo, a tendência é que essa intensidade diminua naturalmente, e é nesse momento que o sexo pode esfriar. Porém, segundo um novo estudo publicado pelo periódico Personality and Social Psychology, a maneira com que os casais encaram isso faz toda a diferença na hora de manter a vida sexual forte.

Segundo os estudiosos, casais que acreditam que uma vida sexual saudável demanda trabalho e esforço aproveitam melhor o sexo. Em comparação, parceiros que acreditam que apenas a compatibilidade dentro de um relacionamento já é o suficiente para manter as coisas quentes, tendem a ter suas vidas sexuais abaladas com o tempo, porque idealizam um cenário onde a líbido nunca perde sua força.

Como a pesquisa foi feita

Para o estudo, 1.900 pessoas foram questionadas sobre o que elas acreditavam ser imprescindível para se alcançar uma vida sexual satisfatória. Os participantes que responderam que esforço e persistência eram pré-requisitos para se ter uma boa rotina sexual, além de serem mais felizes sexualmente, eram mais felizes no relacionamento de modo geral.

Por outro lado, quem acreditava que a vida sexual deveria permanecer naturalmente ativa, apenas porque você divide a cama com alguém que ama, mostraram-se muito insatisfeitos com o sexo dentro de um relacionamento duradouro.

Conclusões

A vida sexual de um casal e o estado do relacionamento estão intrinsecamente ligados. Aqueles que acreditam que o sexo é um termômetro do relacionamento de modo geral, facilmente relacionam a desarmonia na cama com infelicidade no namoro. Já casais que não enxergam o sexo como um parâmetro de qualidade no relacionamento, tendem a não levar os problemas sexuais para fora do quarto.

"A forma que você enxerga a desaceleração no ritmo da vida sexual pode ditar os rumos da relação. A noção de que o sexo deve vir naturalmente, sem esforços, traz diversos malefícios para o namoro, podendo até mesmo causar o fim dele", afirma Jessica Maxwell, autora do estudo em entrevista ao periódico.

É normal que após passarmos pela fase da lua de mel em um relacionamento, o que se dá por volta dos três anos de namoro, nossa vida sexual comece a se desestabilizar. É nesse momento que encaixar o esforço e a persistência nessa área do relacionamento se torna importante.

Isto não significa que o sexo não é mais o mesmo, e sim, que você se importa em cultivar uma vida sexual ativa, para que a vida em casal seja mais feliz. "Sua vida sexual é como um jardim que precisa ser regado e nutrido frequentemente, para manter-se vivo", conclui Jessica.

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