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Venezuela registra aumento de 30% da mortalidade infantil em 2016

11 mai 2017 - 04h25
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Um total de 11.466 crianças morreram durante o ano de 2016 na Venezuela, 30,12% a mais do que as mortes registradas no ano anterior, revelou na quarta-feira o relatório epidemiológico do Ministério da Saúde venezuelano, depois de três anos divulgar os dados oficiais.

O maior número de mortes ocorreram em Zulia (noroeste), com 1.409 casos; Carabobo (centro), 928; Aragua (centro), 888; Bolívar (sudeste), 802, e Distrito Capital (centro), com 735 mortes.

Entre as causas de morte mais frequente estão a sepse neonatal, pneumonia, doença da membrana hialina e parto prematuro.

O relatório também revela o acumulado anual até a 52ª semana, com 756 casos de mortalidade materna, com um aumento do 65,79% em comparação com o ano anterior, grande parte dos casos registrados em Zulia (107).

Além disso, o Ministério da Saúde registrou 324 casos de difteria, uma doença infecciosa aguda que afeta às vias respiratórias, e 59.348 casos de zika.

Ele relatou um acumulado de 29.263 casos por dengue durante o ano passado, dos quais 78,89% "são dengue sem sinal de alarme" (23.086 casos), 20,72% "são dengue com sinal de alarme" (6.064 casos) e 0,39% são dengue grave (113 casos).

O relatório também apresenta um aumento nos casos de malária, que até a 52ª semana de 2016 tinha registrado 240.613 casos, "o que representa aumento de 76,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, onde foram registrados 136.402 casos.

A Sociedade Venezuelana de Infectología (SVI) vem exigindo que o governo informe aos médicos e a população em geral sobre os quadros infecciosos existentes no país, especialmente durante os últimos dois anos por causa da deterioração do sistema de saúde da Venezuela.

EFE   
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