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'Tem prefeitura que mandou o médico embora para pegar o cubano', diz Bolsonaro

Presidente eleito afirma que, em caso de necessidade, haverá contratação de profissionais do Exército

18 nov 2018 - 15h53
(atualizado às 16h32)
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RIO - O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse neste domingo, 18, que o presidente Michel Temer está tratando da questão da saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos. Bolsonaro afirmou que será necessário avaliar os casos das centenas de municípios que ficarão sem profissionais, pois, segundo ele, alguns dispensaram seus médicos para ingressar no programa federal.

"Eu não sou presidente. Dia 1° (de janeiro, após a posse), nós vamos apresentar o remédio para isso, mas o presidente Temer já está trabalhando nesse sentido", disse.

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) foi ao evento esportivo Grand Slam de jiu-jitsu, realizado na Arena Carioca 1, neste domingo, 18.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) foi ao evento esportivo Grand Slam de jiu-jitsu, realizado na Arena Carioca 1, neste domingo, 18.
Foto: Divulgação / Abu-Dhabi Grand Slam / Estadão

Segundo ele, algumas prefeituras mandaram embora seus médicos para receber um profissional, com o custo assumido pelo governo federal.

"Tem prefeitura que mandou o médico embora para pegar o cubano. Quer ficar livre da responsabilidade. A saúde também tem sua responsabilidade", disse, frisando que a convocação de profissionais do Exército só é feita em caso de necessidade.

O presidente voltou a chamar o regime de trabalho dos cubanos no Brasil de "escravidão" e afirmou que será possível substituir os profissionais se for oferecido "tratamento adequado".

"Não podemos admitir escravos cubanos trabalhando no Brasil e não podemos continuar financiando a ditadura de Cuba", completou.

Estadão
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