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Rio quer começar a vacinação ainda em janeiro, junto com São Paulo

Para iniciar a imunização o prefeito Eduardo Paes anunciou a compra de 3,2 milhões de doses da Coronavac

8 jan 2021 - 19h04
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RIO - A Prefeitura do Rio pretende iniciar a vacinação contra a covid-19 ainda em janeiro, no mesmo dia previsto para começar em São Paulo, 25 de janeiro, ou até antes. Para iniciar a imunização o prefeito Eduardo Paes (DEM) anunciou nesta sexta-feira, 08, a compra de 3,2 milhões de doses da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantã em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Segundo o prefeito, o início da campanha pode até ser antecipado se o Programa Nacional de Imunização começar a vacinar antes do dia 25. O Rio deverá dispor de 450 pontos de vacinação. A Anvisa já recebeu o pedido de uso emergencial da Coronavac e deve liberar o imunizante nos próximos dias.

"Estamos caminhando para até o fim deste mês começar a vacinação", afirmou Eduardo Paes, durante lançamento do primeiro Boletim Epidemiológico de Covid-19 do município. "O secretário Daniel Soranz vai para mais uma reunião com o Butantan. Temos um compromisso de comprar 3,2 milhões de doses. Estamos trabalhando para começar a vacinação no mesmo dia que São Paulo. Mas isso pode ser antecipado pelo Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunização."

A prefeitura vai divulgar o novo boletim epidemiológico semanalmente. De acordo com o levantamento do Centro de Operações de Emergências, 25 bairros da cidade tem risco alto para covid, levando em conta o número de mortes e de internações. Copacabana, na zona sul, é o bairro mais afetado.

Nenhum bairro foi considerado de risco muito alto. Desde o início da pandemia, foram 171.843 casos da doença no município, o que representa uma taxa de incidência de 2.579 casos para 100 mil habitantes.

"Este é o primeiro boletim que nós divulgamos e que vamos passar a divulgar toda sexta-feira", contou Paes. "Vamos dividir os níveis de contaminação em moderado, alto e muito alto, de acordo com a Região Administrativa da cidade."

Segundo Daniel Soranz, de acordo com os dados do boletim, medidas mais duras de isolamento social podem ser adotadas para conter o avanço da doença nas diferentes regiões. "As áreas com índices mais graves terão restrições mais sérias", afirmou.

Estadão
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