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Restrição dietética e envelhecimento

18 out 2018 - 07h11
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O envelhecimento pode estar associado ao maior acúmulo de lesões celulares decorrentes das espécies reativas do oxigênio e do nitrogênio derivadas do metabolismo mitocondrial. Com a progressão da idade, há acúmulo de proteínas, lipídeos, carboidratos e DNA oxidados em relação a organismos jovens, de acordo com a teoria dos radicais livres. Entretanto, nem sempre os idosos ou animais envelhecidos apresentam maior estresse oxidativo que os jovens.

Diversos fatores podem contribuir para a redução do estresse oxidativo, como a hormese induzida pela prática regular de exercícios físicos, a restrição calórica, a ingestão de antioxidantes nutricionais e o aumento da produção de antioxidantes celulares que. Em conjunto, estes promovem a expressão das sirtuínas e das proteínas do choque térmico, protegendo a integridade e funcionalidade mitocondriais, reduzindo o estresse oxidativo e nitrosativo, o que está associado à redução do envelhecimento e aumento da longevidade.

Os benefícios dos efeitos da restrição alimentar em mamíferos são obtidos pela redução do consumo de glicose, e também pela redução da ingestão de gordura ou proteína. A restrição dietética também protege contra o declínio da função relativa à idade, que reduz os fatores de risco para diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.

Referência

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809-98232011000300005&script=sci_arttext

Estadão
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