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Nadja Haddad restringe visitas ao filho prematuro e médico explica: 'Não é exagero'

Recém-nascidos, sobretudo prematuros, não tem o sistema imunológico totalmente formado, o que os torna mais predispostos a terem doenças

7 nov 2024 - 16h08
(atualizado às 16h17)
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José, filho de Nadja Haddad, nasceu prematuro extremo
José, filho de Nadja Haddad, nasceu prematuro extremo
Foto: Reprodução/Instagram / Caras Brasil

A apresentadora Nadja Haddad (43) e seu marido, o político Danilo Joan (41), estão radiantes com a alta hospitalar do filho, José. O bebê deixou o hospital no último sábado, 2, após ficar internado por 6 meses na UTI Neonatal, para se recuperar do parto prematuro extremo, que aconteceu no dia 25 de abril de 2024. Em entrevista à CARAS Brasil, o pediatra Miguel Liberato explica como funciona o sistema imunológico de recém-nascidos prematuros.

Nas redes sociais, Nadja Haddad celebrou o retorno com seu filho para casa, mas adiantou que o neném terá uma série de restrições por conta de ter nascido prematuro: "O José vai ter um monte de restrições. A gente já sabe disso, visita, lugar público. Eu ainda não sei dizer o quanto ele vai ficar isolado, quanto tempo, mas ele vai ter que se manter isolamento, parecido com o que a gente vive no hospital, limite de pessoas e até uso de máscara", afirmou ela.

Segundo o Dr. Miguel Liberato, a atitude da apresentadora não é exagerada, pois recém-nascidos e, sobretudo, prematuros, não tem o sistema imunológico totalmente formado, o que os torna mais predispostos a desenvolverem doenças. 

"Além disso, nessa fase, a defesa do organismo ainda é menor, o que deixa mais suscetíveis às infecções de um modo geral, por isso se aborda tanto a importância de controle das visitas. Não é exagero", explica.

"A família tem que ter a tranquilidade de restringir as visitas e, aos familiares próximos que forem ter contato com a criança, é fundamental fazer a higiene das mãos de forma frequente, não apresentar qualquer sintoma respiratório e até considerar uso de máscaras em alguns casos. Isso porque diversos vírus, que para crianças maiores e adultos podem sem ser inofensivos, manifestando apenas quadros leves, para um recém-nascido, principalmente prematuro, pode causar um quadro mais grave", finaliza. 

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