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Ibama vai comprar até R$ 5,5 milhões em equipamentos de segurança e testes para covid-19

Com a licitação, o objetivo é fazer uma compra de longo prazo; até então gastos eram bancados com os cartões corporativos das superintendências estaduais

10 ago 2020 - 17h46
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BRASÍLIA - O Ibama fechou licitação para comprar até 15 mil testes rápidos de covid-19, material que será utilizado com seus 3 mil funcionários espalhados em todo o País. O valor unitário de cada teste foi firmado em R$ 54. Estão previstos gastos de até R$ 810 mil com esse recurso. Outros R$ 4,719 milhões poderão ser usados na aquisição de itens de segurança pessoal, como máscaras, luvas, aventais, álcool em gel, entre outros itens.

Equipes estão indo às casas das pessoas para aplicar testes rápidos de detecção do vírus, em Jundiaí, no interior de São Paulo.
Equipes estão indo às casas das pessoas para aplicar testes rápidos de detecção do vírus, em Jundiaí, no interior de São Paulo.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Jundiaí / Estadão

No total, o órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente prevê gastos de até R$ 5,5 milhões com as ações de combate ao coronavírus. Desde o início da pandemia, a aquisição desses equipamentos e testes vinha sendo bancada com os cartões corporativos das superintendências estaduais do Ibama. Com a licitação, o objetivo é fazer uma compra de longo prazo. Como o regime da contratação é de ata por preço, o Ibama poderá solicitar menos lotes do que prevê o edital, conforme a necessidade. O valor total, portanto, pode não ser alcançado.

Como mostrou reportagem do Estadão, o Ibama deve ter uma redução de quase metade em seus recursos destinados ao combate do desmatamento na Amazônia. É o que prevê o planejamento orçamentário do órgão previsto para 2021 ao qual o Estadão teve acesso. O órgão pediu suplementação de orçamento, apesar de enfrentar extrema dificuldade administrativa de executar aquilo que já recebe.

O documento, enviado pelo Ministério da Economia ao Ministério do Meio Ambiente, a qual o Ibama é vinculado, prevê a destinação de R$ 210 milhões ao órgão no ano que vem. Esse valor é 33,6% inferior ao orçamento de R$ 316,481 milhões destinados neste ano.

A realidade é ainda mais amarga quando observada, especificamente, a previsão de recursos para as ações de fiscalização e combate aos incêndios florestais, uma das práticas do Ibama que mais demandam investimentos pelo órgão federal. Pelo plano, o valor disponibilizado para 2021 será de R$ 88,4 milhões, o que significa uma redução de 43% sobre os R$ 154,730 milhões previstos para 2020.

Estadão
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