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Governador do Ceará diz que pretende reabrir economia a partir do dia 1º

Plano vai variar de acordo com a região; Fortaleza chegou a decretar lockdown para conter avanço da covid-19

26 mai 2020 - 23h52
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O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou que pretende iniciar a abertura da economia no Estado a partir da próxima segunda-feira, 1º. A retomada será feita a partir de indicadores de saúde, com orientações aos municípios de acordo com a incidência do coronavírus em cada região, segundo disse ele nas redes sociais nesta terça-feira, 26. É uma medida semelhante à do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que prevê regras diferentes para a Grande São Paulo, litoral e interior.

O plano de reabertura do Ceará deve ser divulgado oficialmente entre quarta-feira, 27, e quinta, 28, e foi elaborado em conjunto com as equipes econômica e de saúde. Como uma das justificativas, o governador citou a tendência de estabilização no número de casos da capital, Fortaleza, que era o "grande epicentro do problema".

Fortaleza foi a terceira cidade do País a implementar o lockdown, em vigor desde o dia 7, e enfrenta uma crise na saúde. Mesmo assim, a capital cearense ainda encontra dificuldades em se fazer cumprir a determinação. Mais de 2.600 ocorrências por descumprir isolamento social rígido foram registradas até segunda-feira, 25.

Santana afirmou que começou a se reunir com os prefeitos das cinco macrorregiões do Estado para discutir os números e situações das cidades. Nesta terça, ele se reuniu com 38 prefeitos que compõem a macrorregião de Fortaleza.

"Neste momento, se confirma a tendência de estabilização na capital, mas agora estamos preocupados com a incidência no interior. Vamos pensar em uma solução para cada região, onde podemos e precisamos implantar medidas mais restritivas, quais são os municípios mais críticos. Tudo será debatido durante cinco dias consecutivos."

Nesta quarta-feira, 27, a reunião é com prefeitos que compõem a macrorregião de Sobral, no norte cearense. O Estado registra até o momento 2,6 mil mortes e 37 mil casos de infecção pela covid-19.

Estadão
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