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Entenda como será a reabertura das atividades na cidade de São Paulo

Município vai começar a receber as propostas de protocolos de cada um dos setores a partir da semana que vem

29 mai 2020 - 16h07
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SÃO PAULO - Pouco mais de dois meses após ter decretado a quarentena no Estado de São Paulo, o governador João Doria (PSDB) anunciou na última quarta-feira, 27, um plano de flexibilização que vai permitir que alguns municípios, incluindo a capital, reabram parcialmente shoppings, lojas, concessionárias e imobiliárias a partir da próxima segunda-feira, 1º. O uso de máscaras continuará sendo obrigatório.

No caso da capital, a Prefeitura ainda não anunciou uma data para a retomada das atividades nos estabelecimentos comerciais e o prefeito Bruno Covas (PSDB) disse que o município vai começar a receber as propostas de protocolos de cada um dos setores a partir da semana que vem. Apenas depois de análises das áreas de Desenvolvimento Econômico e Saúde é que a reabertura será autorizada ou negada.

Segundo a gestão municipal, as empresas terão de adotar requisitos como medidas de higiene e testagem, controle de circulação de pessoas, capacidade de autorregulação e fiscalização, além de proteção a funcionários e consumidores.

Plano de reabertura

Segundo o plano de retomada gradual das atividades econômicas, o Estado foi dividido em 18 regiões e elas foram enquadradas em fases de retomada que vão de 1 (vermelha - alerta máximo) a 5 (azul - normal controlado). Nenhuma está na fase 5.

Para encaixar as cidades nas etapas, o Estado informou que se baseou em critérios como crescimento do número de casos, leitos de UTI disponíveis e índices de distanciamento social. São Paulo está na fase 2 (laranja - controle), que permite a reabertura, mas com restrições, de shopping centers, lojas de rua, atividades imobiliárias, concessionárias e escritórios. Na próxima quinta-feira, 4, Covas deve apresentar o andamento do processo de retomada.

O governo de São Paulo apresentou uma série de protocolos que devem ser adotados para a reabertura. As prefeituras ficarão responsáveis por editar um decreto detalhando quais atividades poderão ser retomadas e com quais exigências, respeitando os protocolos estaduais. Também cabe à gestão municipal fiscalizar o cumprimento das restrições impostas. Leia mais sobre os protocolos aqui.

Os municípios serão reavaliados e podem não só avançar para fases mais flexíveis como voltar para etapas mais restritas após essas análises.

Estadão
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