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Egípcia obesa operada na Índia seguirá com tratamento nos Emirados Árabes

28 abr 2017 - 08h45
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A egípcia Eman Ahmed Abd El Aty, que chegou a pesar 500 quilos, terminará seu tratamento de perda de peso na Índia e será levada a um hospital dos Emirados Árabes Unidos (EAU) para fisioterapia e reabilitação neurológica.

Fontes da equipe médica do Hospital Saifee de Bombain, no oeste da Índia, confirmaram nesta sexta-feira à Agência Efe que a mulher será levada no do fim de maio aos EAU, em uma data que será definida de acordo com a "estabilidade" da paciente.

Em um comunicado, a chefe de Cirurgia Bariátrica do centro médico indiano, Aparna Bhasker, detalhou que a jovem, de 36 anos, receberá fisioterapia no Hospital Burjeel dos EAU, onde estará "mais perto" de sua casa em Alexandria.

Bhasker explicou que a jovem protagonizou uma recuperação "sem precedentes" após a cirurgia realizada em fevereiro, quando pesava cerca de 500 quilos, e agora pesa aproxidamente 177 quilos e está "estável".

"Veio em um avião de carga fretado e vai embora como passageira em um voo na classe executiva", apontou a médica em referência à transferência da paciente do Egito à Índia em fevereiro.

A notícia da alta da paciente foi dada depois que a irmã da egípcia atacou duramente na segunda-feira o hospital e os médicos em uma mensagem nas redes sociais na qual assegurava que Eman não havia perdido metade de seu peso.

O caso da mulher, que ficou 25 anos sem sair de seu quarto em Alexandria, foi revelado pelos meios de comunicação há alguns meses.

O médico indiano Lakdawala ofereceu para realizar a cirurgia de forma gratuita e a ministra de Assuntos Exteriores indiana, Sushma Swaraj, se encarregou de garantir um visto, apesar de não poder cumprir com o requisito de se apresentar pessoalmente no consulado indiano para solicitá-lo.

Finalmente, a mulher foi submetida em fevereiro a uma gastrectomia por laparoscopia no Hospital Saifee de Bombaim, que atribuiu seu problema de obesidade a um "defeito genético" localizado no gene LEPR.

EFE   
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