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Coronavírus

São Paulo avança na reabertura e está "entrando em um platô"

Doria autoriza cinco regiões a liberar o comércio de rua e de shoppings; Baixada Santista e Grande SP podem reabrir bares e academias

10 jul 2020 - 13h08
(atualizado às 13h32)
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O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira, 10, o maior afrouxamento à quarentena no Estado desde maio, quando o programa de retomada econômica em meio à pandemia do coronavírus, o Plano São Paulo, foi anunciado. Apenas a regiões de Araçatuba, Campinas, Franca e Ribeirão Preto permanecem com o grau de restrição máxima, em que só o comércio essencial é autorizado a funcionar. Todo o restante do Estado poderá liberar o funcionamento de lojas de rua e shoppings, além de imobiliárias, concessionárias e escritórios, a partir da próxima segunda-feira, dia 13.

 Movimentação de pessoas na avenida Paulista, em São Paulo
Movimentação de pessoas na avenida Paulista, em São Paulo
Foto: PATRICIA BORGES / AM PRESS & IMAGES/ESTADÃO CONTEÚDO

Barretos, Presidente Prudente, Bauru, Sorocaba e Marília estavam com liberação apenas dos serviços essenciais, a fase "vermelha", e agora foram reclassificadas para a fase "laranja", em que poderão retomar o comércio de rua, shoppings, concessionárias e imobiliárias. As duas primeiras estavam na fase laranja havia quatro semanas.

Já as regiões de Registro, da Baixada Santista e o parte da Grande São Paulo, que estavam na fase "laranja", entraram na fase "amarela", a mesma em que está a capital, quando bares, restaurantes e academias de ginástica podem voltar a funcionar.

"Todos devem se lembrar que, podendo ficar em casa, devem permanecer em casa", disse o governador João Doria (PSDB), ao anunciar as mudanças, lembrando que a quarentena ainda permanece e, agora, foi renovada até o dia 30 de julho.

Segundo Doria, essa nova fase "marca gradualmente, de forma segura, o retorno à normalidade. uma fase que resgata a esperança." Ainda de acordo com o governador, "depois de um longo período enfrentando o pico, estamos entrando em um platô" da evolução da doença. "Isso significa atenção redobrada para mantermos o platô."

Esta é a sexta revisão do Plano São Paulo, que começou a categorizar as diversas regiões do Estado por cores a partir de 1º de junho. Na primeira avaliação, apenas as regiões de Registro, da Baixada Santista e a Grande São Paulo receberam a cor vermelha, enquanto o restante do interior se dividiu entre as fases amarela e laranja.

Após isso, porém, a pandemia se acelerou no interior e o Estado foi sucessivamente fechando mais regiões, a ponto de Sorocaba, Bauru, Marília, Presidente Prudente, Araçatuba, Franca, Ribeirão Preto e Campinas terem sido colocadas na zona vermelha na última avaliação, no dia 3 de julho.

Estadão
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