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Coronavírus: infectologista norte-americano reitera importância da terceira dose

Em entrevista à televisão local, Anthony Fauci também elogiou a ideia de tornar obrigatória a vacinação de crianças

30 ago 2021 - 11h35
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Foto: BaLL LunLa / Shutterstock / Saúde em Dia

O médico infectologista Anthony Fauci, conselheiro do governo Joe Biden, afirmou neste domingo (29), em entrevista à CNN norte-americana, que "não há dúvida" sobre a necessidade da aplicação de uma terceira dose da vacina para combater a covid-19. Segundo ele, o objetivo da Casa Branca é aplicar de maneira rápida e viável doses de reforço dos imunizantes Pfizer/BioNTech e Moderna.

Ainda em conversa com a imprensa local, Fauci também afirmou que vê com bons olhos a obrigatoriedade da vacinação de crianças. Para ele, seria uma boa saída para o retorno às atividades escolares. Como exemplo, o médico também citou outras doenças que exigem a vacinação dos pequenos, como sarampo, rubéola, caxumba e hepatite. O entrave, no entanto, é a comprovação de que os imunizantes são seguros para indivíduos com menos de 12 anos. A previsão é de que até outubro o órgão regulador dos EUA já tenha dados concretos sobre a segurança das vacinas.

No Brasil, a previsão para o início das aplicações da terceira dose é a partir do dia 15 de setembro. De acordo com declarações do ministro da saúde, Marcelo Queiroga, os primeiros a receberem a dose de reforço seriam os idosos com mais de 70 anos de idade e imunossuprimidos - pessoas com comprometimento do sistema imunológico. Outra medida anunciada recentemente foi a redução do intervalo da aplicação da segunda dose das vacinas Astrazeneca e Pfizer, de 12 para oito semanas.

Já em São Paulo, o governador João Dória, anunciou no mesmo dia que antecipou a aplicação da terceira dose no estado para o dia 06 de setembro. E que a primeira parcela da população à receber os imunizantes seria composta por idosos com mais de 60 anos de idade.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa, o Brasil registrou 278 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. O menor número desde 13 de dezembro de 2020, possível efeito do avanço - mesmo que lento - da vacinação no país.

Saúde em Dia
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