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Cirurgia plástica com prótese de silicone é a mais desejada pelas mulheres

O cirurgião Plástico, Edgar Lopez esclarece os cuidados necessários ao optar pela cirurgia

20 mai 2021 - 17h14
(atualizado às 17h17)
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Silicone não atrapalha o diagnóstico do câncer de mama
Silicone não atrapalha o diagnóstico do câncer de mama
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

Aumentar os seios é o desejo de muitas mulheres, prova disso é que segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), 60,3% das mulheres optam por colocar prótese de silicone por motivos estéticos. Para esclarecer algumas dúvidas referentes a esse tipo de cirurgia, o SD conversou com o Edgar Lopez, cirurgião plástico.  

Antes de fazer qualquer cirurgia estética é essencial realizar uma consulta clínica com um cirurgião de confiança para saber quais são as suas expectativas, e a partir disso serão solicitados exames clínicos, como a ultrassonografia para conhecer a pele e a estrutura dos seios.

"Se estiver tudo bem com o resultado da paciente, haverá a escolha do tamanho da prótese que melhor se adequa ao corpo e assim formar uma assimetria perfeita. É justamente nesse momento que precisa existir a sinceridade do profissional, isto é, orientar os tamanhos para não prejudicar o resultado. "Nem maior e nem menor, mas sim uma prótese ideal para a paciente se sentir feliz com seu corpo e não se arrepender depois", explica o cirurgião.

O Dr. Edgar Lopez ressalta ainda que toda cirurgia plástica é personalizada e desenhada. O que fica bom em uma pessoa, pode não ficar bom em outra. É preciso um equilíbrio para que o corpo da paciente fique melhor que antes e não ao contrário. Uma escolha certa vai deixar tudo harmônico.

"Toda cirurgia que envolve anestesia é considerada de risco, mas geralmente essa é uma das mais tranquilas a serem realizadas, uma vez que é utilizada a nova técnica de funil de Keller  com o intuito de diminuir a chance de uma infecção, visto que a prótese não é tocada por ninguém. Nesse caso, a prótese, sai do invólucro estéril e vai direto para a mama da paciente. Além de causar menos trauma na cicatriz ainda diminui os riscos da chamada contratura capsular (cicatrização anormal em volta do tecido mamário). 

"O cirurgião destaca ainda que nesse tipo de cirurgia ele aposta nas tecnologias de braços livres, ou seja, antes mesmo da paciente sair do hospital é possível mexer eles. O movimento dos braços alonga as fibras musculares e provoca menos dor na fase pós-operatória. Em 48 horas a paciente pode voltar as atividades do cotidiano, claro que com todos os cuidados", finaliza Edgar Lopez.

É possível amamentar com prótese?

Sim. A lactação e toda a fisiologia da glândula mamária não são alteradas com a cirurgia, desde que a mulher tenha os estímulos hormonais em níveis normais.  

O silicone pode atrapalhar o diagnóstico de câncer de mama?

É importante destacar que o silicone não atrapalha o diagnóstico do câncer de mama. Todas as pacientes que aderem ao silicone devem proceder como a maioria das mulheres que não tem, ou seja, fazer os exames de rotina e viver normalmente.

Consultoria: Edgar Lopez, cirurgião plástico.

Instagram: dredgarplastica

Saúde em Dia
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