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Schuyler Bailar: o primeiro nadador transgênero da liga norte-americana

No Mês da Visibilidade Trans, conheça a trajetória do atleta que fez história nas piscinas da NCAA

21 jan 2022 - 16h59
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Schuyler Bailar
Schuyler Bailar
Foto: Reprodução Instagram @pinkmantaray / Sport Life

A história do nadador de 26 anos, Schuyler Bailar, pode servir de inspiração para inúmeras pessoas. Ainda mais em janeiro, que é considerado o Mês da Visibilidade Trans.

Nascido em 1996, o norte-americano, natural de Nova Iorque, sempre apresentou um grande talento para esportes aquáticos. Foi com apenas 1 ano de idade que ele descobriu as piscinas e, desde então, nunca mais as largou.

Dessa maneira, Schuyler sempre se destacou por todas as instituições de ensino por onde passou e nadou. Chegou, inclusive, a quebrar um recorde americano na prova dos 4×100 medley feminino. Mas, ele sabia que nem tudo estava perfeito.

Durante o documentário Identify, que conta a história de atletas transgêneros e está disponível no site Olympics, Schuyler afirmou que começou a lidar melhor com sua identidade de gênero na Universidade, em Harvard, após ser recrutado para a equipe feminina de natação.

Ele conta que foi nessa época que iniciou um processo de readequação de sexo e demorou, aproximadamente, um ano para contar a todos seus amigos sobre o momento que estava vivendo. Além de pedir para que, a partir de então, eles utilizassem pronomes masculinos para o chamar.

O processo de readequação foi um sucesso e, enfim, Schuyler conseguiu integrar o time de natação de Harvard. Mas, dessa vez, na divisão masculina. "Isso só confirmou a ideia de que eu sempre fui assim, eu não estava me modificando. Estava apenas apresentando a parte mais verdadeira de mim mesmo", explicou no documentário.

Com isso, Schuyler se tornou o primeiro nadador abertamente transgênero da história da NCAA - liga universitária americana. Hoje, ele segue com o seu amor pela natação e, além disso, se tornou uma verdadeira referência ativa pela busca da visibilidade trans e pelo fim do preconceito.

Fontes: Olympics e GE.

Sport Life
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