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Recovery: tudo o que você precisa saber sobre a recuperação pós atividade física

Fundamental para amenizar os sintomas causados pela fadiga do treino, o recovery é a chave para acelerar a recuperação muscular

18 mai 2022 - 10h29
(atualizado às 11h29)
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Recovery
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Foto: Shutterstock / Sport Life

Seja na corrida, musculação, natação ou luta, o chamado recovery é fundamental para nos recuperarmos de lesões e dores musculares que atrapalham a rotina de treino. O fisioterapeuta Rodrigo Dispato explica que o recovery é um sistema multiprofissional com várias modalidades de atuação, responsável por acelerar a recuperação muscular.

O recovery também ajuda a prevenir o excesso de treinamento (ou overtraining) e suas principais consequências, como a dificuldade de relaxar o corpo, a queda do rendimento, o risco de lesões e, em casos mais graves, até a morte súbita. Por acelerar e otimizar a recuperação, o recovery devolve ao sistema musculoesquelético suas condições funcionais plenas necessárias para o excelente rendimento nos treinos e competições.

"Em todos os casos de indicação do recovery, o atleta passa por uma avaliação, onde as possíveis contraindicações serão levantadas para dar seguimento ao tratamento que sempre deve ser realizado com profissionais da área da saúde e do esporte, como: médicos, fisioterapeutas, profissionais de educação física, nutricionistas e psicólogos", orienta Rodrigo.

Como realizar o recovery?

Há diferentes recursos que ajudam na realização do recovery, como a Câmera Hiperbárica, que exige sessões que variam entre 3 minutos a 1 hora, com frequência diária para atletas de alto rendimento. Também existem evidências científicas mostrando que as massagens manuais e tecnologias instrumentais (percussores e compressores miofasciais) ajudam na recuperação pós-esforço. Já a fotobiomodulação (laser de alta potência) pode ser efetiva para aumentar o rendimento físico antes de treinos e competições.

E se o recovery não for feito?

Segundo Rodrigo Dispato, dependendo da intensidade do treino e da fadiga gerada, o indivíduo pode apresentar quadros de dores musculares de início tardio com presença de pontos gatilhos que atrapalham o rendimento nos próximos treinos. Se não forem revertidos, certamente esses pontos irão se acumular, evoluindo para o overreaching (pré-estado de overtraining) e para o overtraining.

Fonte: fisioterapeuta Rodrigo Dispato, do centro de treinamento especializado com foco na recuperação Cyber Cross.

Sport Life
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