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Bauru e Barretos podem voltar restringir comércio; 3 regiões do Estado tem viés de melhora

Grande São Paulo ainda negocia com o governo autorização para retomar atividades comerciais com restrições

3 jun 2020 - 18h23
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As cidades das regiões de Bauru e de Barretos, no interior de São Paulo, que autorizaram a retomada parcial do comércio e de restaurantes, em meio ao processo de reabertura coordenado pelo governo do Estado, poderão ter de voltar a fechar estabelecimentos para evitar a aceleração do coronavírus.

Por outro lado, três regiões classificadas como na fase mais grave da pandemia, a Baixada Santista, Registro e Taubaté, que teriam de manter a quarentena, receberam indicativo de que, na semana que vem, poderão ser autorizadas a liberar, com restrições, parte do comércio.

O balanço foi apresentado pela secretária de Desenvolvimento Econômico e Social, Patrícia Ellen, durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes. O governo ainda negocia a situação das cidades da Grande São Paulo, que no momento seguem classificadas com a cor vermelha. Uma reunião com os prefeitos dessas cidades ocorreu nesta tarde. A eventual migração das regiões de uma cor para a outra deve ser anunciada apenas na quarta-feira da semana que vem.

Governador João Doria (PSDB) em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes
Governador João Doria (PSDB) em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes
Foto: Divulgação/Governo de São Paulo / Estadão

No caso de Bauru e Barretos, elas estavam classificadas no Plano São Paulo como da cor amarela (a terceira de cinco fases de abertura), poderão ter de retornar à cor laranja, fase 2.

O prefeito de Bauru, Clodoaldo Gazzetta (PSDB), afirmou que está ciente do indicativo de baixa e irá acatar as determinações do Estado. "Se voltar ao laranja, vamos seguir o caminho que está pactuado", disse o prefeito. Ele disse ainda que, caso um prefeito decida descumprir as regras do plano, "ele assume a responsabilidades pelas mortes" que poderão ocorrer por causa da covid-19.

A avaliação do Estado é feita com base em cinco critérios: a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia intensiva (UTI); a quantidade de leitos por 100 mil habitantes; a variação entre o número de casos novos da doença nos últimos 14 dias; a variação do número de internações no mesmo período; e, por fim, a variação do número de óbitos pela doença também nos últimos 14 dias.

Gazzetta afirmou não ter ciência exata sobre quais dos critérios que fizeram sua região retroceder, mas afirmou que parte das cidades ainda não havia adotado todas as medidas previstas no plano.

Estadão
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