Os baby boomers dependem de pílulas e suplementos, a geração Z de "lanches funcionais": duas maneiras de buscar a mesma coisa
Pesquisa mostra que o uso de suplementos varia conforme a idade e os objetivos, como prevenção do envelhecimento ou reforço nutricional
Em qualquer farmácia, supermercado ou até em reels do Instagram, os suplementos se tornaram impossíveis de ignorar. Estão disponíveis em cápsulas e pós com sabor de frutas, mas também aparecem em cafés, snacks e shakes. Prometem de tudo: mais energia, sono de qualidade, redução do estresse, músculos mais definidos e até uma pele mais luminosa.
Mas nem todo mundo se cuida da mesma forma. Enquanto alguns consumidores com mais de 50 anos confiam em pílulas e protocolos antienvelhecimento, os mais jovens buscam os mesmos efeitos em cafés ou snacks. A diferença não está em consumir suplementos, mas em como eles são ingeridos.
Dois formatos, duas gerações. Por um lado, o público mais adulto vê o bem-estar como um plano médico-estético. Em reportagem do Wall Street Journal, muitos pacientes vão a consultas por queda de cabelo ou rugas e, além de cirurgias plásticas ou os chamados "procedimentos líquidos", recorrem a cápsulas de multivitamínicos, ômega-3, colágeno, probióticos ou ao cada vez mais popular NAD+.
Por outro lado, como detalha The Food Institute, millennials e a geração Z rejeitam o ritual do frasco de pílulas. Eles buscam uma abordagem que consideram mais "natural", ou seja, por meio da alimentação: cafés enriquecidos, panquecas proteicas, bebidas com fibras ou eletrólitos. O objetivo não é tanto frear o envelhecimento, mas otimizar a energia diária, controlar o estresse e incorporar nutrientes extras ao estilo de vida.
Saúde ou medo de envelhecer?
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