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O lado B da corrida: veja os riscos do esporte que ninguém mostra

Com dicas de tênis, análises de pisada e treinos compartilhados, o exercício é uma academia a céu aberto que conquista multidões

4 nov 2025 - 16h59
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É quase impossível abrir o Instagram e não se deparar com, pelo menos, uma publicação de alguém correndo. Há também dicas de tênis, análises de pisada e treinos compartilhados. A corrida virou o esporte do momento e uma academia a céu aberto, que conquista multidões.

Existe um detalhe que quase ninguém comenta: a corrida pode ser tão transformadora quanto destrutiva, dependendo de como é praticada; entenda
Existe um detalhe que quase ninguém comenta: a corrida pode ser tão transformadora quanto destrutiva, dependendo de como é praticada; entenda
Foto: depositphotos.com / AllaSerebrina / Bons Fluidos

Porém, existe um detalhe que quase ninguém comenta: a corrida pode ser tão transformadora quanto destrutiva, dependendo de como é praticada. No embalo do hype, muitos iniciantes começam a correr sem orientação, preparo físico adequado e, principalmente, sem estratégia. Resultado: dores, lesões e frustração.

O boom da corrida e a bolha nas redes sociais

O médico, Dr. Francisco Saracuza, comenta que o crescimento das comunidades de corrida não é à toa. O esporte é democrático, acessível, barato e oferece benefícios que vão desde a melhora cardiovascular até o alívio de sintomas de ansiedade e depressão. Porém, ao mesmo tempo que o movimento ganha força nas redes, também cresce um fenômeno perigoso: a glamourização de práticas que podem comprometer a saúde. Influenciadores exaltam desafios de longas distâncias, estimulam treinos diários sem descanso e promovem o consumo de géis de cafeína como se fossem solução milagrosa. O problema? Esse pacote pronto raramente considera as particularidades do corpo de quem está do outro lado da tela.

O lado invisível do hype: riscos que ninguém mostra

  • Excesso de treino: Sem descanso, músculos e articulações entram em sobrecarga, aumentando o risco de inflamações e lesões por esforço repetitivo.
  • Alimentação desequilibrada: Treinar em déficit energético ou exagerar em suplementos pode provocar queda de energia, desmaios e até problemas gastrointestinais.
  • Ausência de treino de força: Ignorar a musculação enfraquece músculos de suporte, deixando joelhos, tornozelos e quadris mais vulneráveis a impactos.
  • Romantização da exaustão: Correr cansado todos os dias não é disciplina, é sinal de que o corpo está em débito e pode entrar em colapso.

Nutrição: o combustível esquecido

Ademais, correr não é só sobre colocar o tênis e ir. A performance e a prevenção de lesões também começam no prato:

  • Carboidratos: São a principal fonte de energia. Quem corta radicalmente os carboidratos tende a sofrer quedas bruscas de rendimento.
  • Proteínas: Fundamentais para recuperação muscular. Sem elas, cada treino deixa microlesões que se acumulam em dor e cansaço.
  • Gorduras boas: Fornecem energia sustentada e auxiliam no equilíbrio hormonal.
  • Hidratação: Por fim, beber apenas quando sente sede é um erro. A desidratação pode reduzir a performance em até 20% e aumentar o risco de câimbras e fadiga.

*Matéria feita em parceria com Roneia Forte Assessoria

Bons Fluidos
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