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Nova cirurgia para tratamento de Parkinson é realizada no Brasil; saiba mais

Avanço inédito no Brasil permite ajustar o tratamento de Parkinson à distância, ampliando o acesso, o conforto e a qualidade de vida de pacientes dentro e fora do país

16 nov 2025 - 14h09
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Este é um passo importante para a medicina brasileira: pela primeira vez no país, um paciente com Parkinson teve tratamento à distância. O feito, realizado pelo Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, beneficiou um paciente uruguaio que segue sendo acompanhado de forma remota.

Brasil realiza primeiro ajuste remoto de tratamento para Parkinson; entenda a tecnologia inédita no país e como ela funciona
Brasil realiza primeiro ajuste remoto de tratamento para Parkinson; entenda a tecnologia inédita no país e como ela funciona
Foto: Reprodução: Canva/studioroman / Bons Fluidos

A inovação é possível graças a uma tecnologia que permite aos médicos programarem o dispositivo implantado no paciente por meio de um aplicativo no celular. Dessa forma, o acompanhamento se torna mais prático, seguro e contínuo, especialmente para quem vive longe dos grandes centros especializados.

Como funciona a tecnologia que ajusta o Parkinson à distância

O procedimento utiliza a já conhecida técnica de estimulação cerebral profunda, a Deep Brain Stimulation (DBS). Nela, eletrodos se inserem em áreas específicas do cérebro para reduzir sintomas típicos do Parkinson, como tremores, rigidez muscular e lentidão motora. A grande novidade está no gerador implantado - recarregável e programável remotamente. Com isso, o médico pode alterar parâmetros do tratamento em tempo real, garantindo mais conforto ao paciente e um controle mais refinado dos sintomas.

Segundo o neurocirurgião Alexandre Reis, do Serviço de Neurologia do hospital, este é o primeiro sistema completo do tipo implantado no Brasil. Para ele, o impacto é expressivo: "A tecnologia representa um avanço importante para milhares de pessoas que convivem com a doença, uma vez que o Parkinson afeta cerca de 200 mil brasileiros e, muitos deles, vivem longe dos grandes centros. Isso facilita o acompanhamento e garante mais conforto e segurança aos pacientes, sem a necessidade de deslocamentos frequentes", explica, em entrevista ao O Globo.

Menos deslocamentos, mais autonomia

Além de ampliar o acesso ao tratamento especializado, o ajuste remoto abre novas possibilidades para pacientes de outras regiões e até de outros países. A sincronização entre equipe médica e tecnologia permite que o paciente receba assistência contínua, mesmo estando em outro território. Isso reduz custos de viagem, evita interrupções no tratamento e melhora a qualidade de vida.

A combinação desses avanços coloca o Brasil em posição de destaque na área neurológica e abre caminho para que tratamentos antes limitados a grandes centros cheguem a mais pessoas, com eficiência e humanização.

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