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O caçula chegou: saiba como lidar com o ciúme do primogênito

22 abr 2014 - 13h01
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Com a chegada de mais um integrante na família, as mamães devem ter bastante calma para compreender e respeitar o ciúme dos filhos mais velhos e ajudá-los, assim, a restabelecer a sua segurança
Com a chegada de mais um integrante na família, as mamães devem ter bastante calma para compreender e respeitar o ciúme dos filhos mais velhos e ajudá-los, assim, a restabelecer a sua segurança
Foto: Shutterstock

Quando um novo integrante chega à família,  a alegria toma conta de todos os moradores da casa, mas também abre espaço para que o implacável ciúme atinja em cheio os primogênitos. Afinal, de uma hora para outra, ele deixa de ser o centro das atenções e precisa aprender a compartilhar a atenção, o que não é nada fácil.

Nesta hora, as mamães devem ter bastante calma para compreender e respeitar o sentimento dos filhos mais velhos e possam, assim, ajudá-los a restabelecer a sua segurança perante ao amor dos pais. "Para isso, é importante que ela converse com os pequenos sobre o bebê, ressaltando que ele irá trazer muitas alegrias para todos e será  um ‘companheirinho’ para as suas brincadeiras", ressalta Lídia Aiko Hamamoto, pediatra do Fleury Medicina e Saúde, de São Paulo.

No dia a dia, também vale a pena adotar outras medidas para dissipar o ciúme, como valorizar as habilidades que a criança já adquiriu, elogiá-la pelo o que ela sabe fazer, além de se esforçar para equilibrar o tempo dedicado a cada filho. Uma boa saída para isso é se revezar com o pai: enquanto ele olha o bebê, a mãe pode ficar despreocupada para brincar com o primogênito, pegá-lo no colo e contar as suas historinhas preferidas. 

"Outra artimanha que ajuda bastante é mostrar fotos dos pequenos quando eles ainda eram recém-nascidos e contar fatos que aconteceram quando eles nasceram,  como a cor da primeira roupinha, os detalhes de sua primeira mamada e do primeiro banho, pois todas as crianças adoram ouvir histórias de quando eram pequenas", afirma a especialista. 

Incluir os filhos mais velhos nos cuidados diários com o bebê, encontrando tarefas fáceis e seguras para que eles possam fazer (carregar coisas, abrir a fralda, alcançar o creme, etc.) e participar ativamente da chegada do irmão dão um novo papel à criança nesta nova configuração familiar. 

"No entanto, vale lembrar que essa medida não deve ser se tornar a única forma de o primogênito estar com a mãe e só pode ser colocada em prática se ele realmente quiser ajudar nos afazeres", destaca  Cecília Zylberstajn, psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

"Regressões" no comportamento

As mamães também devem estar preparadas para algumas “regressões” no comportamento dos filhos mais velhos, que podem voltar a desejar algumas coisas tidas como já superadas como, por exemplo, chupar chupeta, usar mamadeira, pedir colo e usar fraldas. 

"Essa regressão é normal e dura por pouco tempo. Por isso, as mães devem ficar tranquilas, não repreendê-lo e apenas encorajá-lo a superar essa fase, dizendo com carinho: 'você usou isso muito tempo, quando era menor, mas agora que está grandinho não precisa mais, em breve seu irmãozinho também não precisará mais'", aconselha Lídia.

Fonte: Agência Hélice
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