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Supere o trauma da entrevista na hora de arrumar um novo emprego

6 mar 2009 - 18h51
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A quinta reportagem da série "emprego em tempos de crise" mostra que é preciso se preparar para realizar uma boa entrevista. A primeira dica dos três consultores ouvidos pelo

A primeira dica é conhecer a empresa e o entrevistador
A primeira dica é conhecer a empresa e o entrevistador
Foto: Getty Images
Terra

é conhecer a empresa e o entrevistador. "Busque saber se há artigos sobre a pessoa com quem você vai conversar", recomenda Rodrigo Vianna, consultor da Hays. "A internet está aí para isso". Ao conhecer os valores da empresa, o profissional fica apto a montar um discurso correto e até verificar se esses valores se casam com os seus.

O consultor Pedro Carvalho, da Authent, acredita que é preciso falar menos e escutar mais, uma vez que quem está lhe contratando está com um problema a ser resolvido e quer uma solução não um discurso de marketing pessoal. Nesses casos, aja como se já fosse funcionário. Dê soluções, exemplificando com fatos de seu passado profissional.

Ser você mesmo, analisando com quem está falando e buscando equilíbrio nas respostas, vai mostrar ao entrevistador seus valores morais e éticos, além, é óbvio de suas boas maneiras. Isso diferencia pessoas com a mesma bagagem profissional: sua atitude. Laura Mendonça, supervisora de recursos humanos da Dulce Salles Recursos Humanos, alerta também para mentiras, arrogância ou dissimulações. "Uma hora você vai se contradizer e ser pego e isso arruína suas chances de ingressar na empresa".

Outro ponto importante é estar preparado para responder às perguntas mais contundentes. A primeira delas, muito comum no mercado, é "fale-me de sua vida profissional". Nesses casos, o ideal é ter o discurso de elevador, termo que significa conseguir descrever todas suas aptidões em menos de cinco minutos ou "em uma viagem de elevador". "Fale sobre vida acadêmica, que áreas você passou, segmentos e empresas que trabalhou, e o que você quer fazer", recomenda Carvalho. Deixe então que o entrevistador peça mais detalhes sobre um ou outro ponto.

Outra pergunta muito comum em entrevistas é relacionar qualidades e defeitos. Se seu planejamento tiver sido consistente, será fácil respondê-la, mas aqui é importante sair do comum. Dizer que é pontual ou honesto não significa nada, porque é o que todo empregador espera. Já nos defeitos, não use expressões-chavão de mercado. Seja criativo.

Uma coisa que muita gente esquece na hora de ir para uma entrevista é na aparência. O ideal é a discrição. Nada de roupas espalhafatosas ou de cores berrantes. E, para os homens, terno e gravata sempre. Carlos P., profissional de marketing, foi a uma entrevista em uma agência de viagens de alto luxo com roupas formais, mas sem gravata. Foi considerado informal demais, mesmo que ninguém no local usasse terno. É melhor não arriscar.

Se fosse possível resumir toda a preparação de uma entrevista em uma só dica, ela seria estar pronto para responder a uma pergunta crucial: o que a empresa perde se não te contratar? Quem tiver uma resposta consistente para isso e acreditar nela terá mais chances de sucesso.

Neste sábado, dia 07 de março - na sexta e última reportagem da série de como arrumar emprego em tempos de crise, especialistas falam sobre o que é preciso fazer para ser um profissional cobiçado pelo mercado.

Hays - Consultoria especializada em ajudar empresas a contratar. Informações: www.hays.com.br

Authent - Consultoria com unidade especializada na recolocação de executivos. Informações: www.authent.com.br

Dulce Salles - Consultoria especializada em empregos no mercado de luxo. Informações: www.dulcesalles.com.br

Fonte: Especial para Terra
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