Poderosa, Iódice vem ultrafeminina e com silhueta alongada

Iódice traz naturalidade e silhueta alongada à passarela:

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  Iódice traz naturalidade e silhueta alongada à passarela
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A Iódice quer para seu inverno 2016 uma mulher de silhueta alongada, que pode usar sobreposições sem afetar o efeito longilíneo que as roupas conferem. Para isso, Valdmar Iódice, que tem como colaboradora de estilo Simone Nunes, trouxe peças ajustadas aos corpo, em malha canelada, comprimento mídi ou mais curtos. As pantacourts surgem ao lado de casacos retos, nem justos nem largos.

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Se a grife traz materiais pesados, como os tricôs feitos de couro, há a leveza das rendas, que podem vir com bordados poderosos e cristais. Os cardigãs de tricô alongados fazem pares com as pantalonas curtas ou com vestidos e saias mais ajustados. É o jogo dos contrários, do leve com o pesado, do rústico com o sofisticado, que deve se transformar num dos pontos chave da estação fria.

A inspiração veio do filme Morte em Veneza, mas na mistura com a Belle Époque e movimentos de rua pela liberdade, a grife trouxe looks bem urbanos e chiques. Tudo isso, misturado a rendas, alfinetes nas lapelas dos casados ou nas boinas, laços e, claro, transparência. O efeito de mostrar modelos sem sutiãs na passarela manda a mensagem de que o sexo feminino pode dispor do corpo como quiser. Mas um top classudo faz toda a diferença quando o look sai da passarela e ganha as ruas.

A mistura de renda na barra com com peças caneladas também dão vazão a uma silhueta que nunca quer ser certinha. O mesmo acontece com os casacos de lã ou jeans com maxibotões, que mais que funcionais se transformam em verdadeiros acessórios. A marca também colocou macacões e calças em jeans clarinho, blusas de gola alta e botas em três cores.

No final do desfile, Valdemar Iódice voltou dos comprimentos dando a mão ao neto Vittorio, filho de Alexandre Iódice e Adriane Galisteu, presente no desfile ventindo camiseta xadrez, calça preta destroyed, ambos da Iódice, e tênis branco Adidas. A apresentação aconteceu no estúdio Píer 88, na Vila Leopoldina, com bancos brancos margeando o enorme corredor de cimento. Luz natural se misturava à iluminação artificial do desfile, onde a roupa, ultrafeminina e romântica, era centro das atenções.